A veterinária Andrea Lambert, presidente da ONG Anida, explica que toda vacina provoca reações, mas ela acredita que, diante dos relatos, as autoridades deveriam suspender a próxima etapa da campanha. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) garante que a vacina é segura e que não há motivo para pânico, já que, entre os 75 animais vacinados no primeiro dia da campanha, apenas dois casos de morte (de um gato e de um cão) foram comunicados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e houve relatos de reações em 0,54% do total.
Segundo o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que fornece a vacina antirrábica para o Ministério da Saúde e para a rede privada, efeitos colaterais como dor, prostração e febre podem acontecer em até 30% dos casos, já a porcentagem de óbitos prevista é de 0,01%.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde ressaltou ser importante que os animais não deixem de ser vacinados nas próximas etapas, que acontecem no Rio nos dias 28 de agosto, 18 de setembro, 16 de outubro e 6 de novembro. Em caso de dúvidas, os donos de animais devem ligar para o CCZ no telefone: 3395-1595.