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2 de março de 2012

Coleiras para previnir Leishmaniose são distribuidas no Nordeste

imagem[1] As coleiras prometem proteger os animais por até seis meses

A leishmaniose viceral, doença origiraria do meio silvestre, hoje em dia é um problema no meio urbano. Em Fortaleza contabilizou-se 5.333 casos da doença e 233 em humanos segundo o jornal online diário do nordeste.

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18 de março de 2010

Saúde Animal: Leishmaniose Visceral

Leishmaniose Visceral é uma zoonose que tem merecido cada dia mais atenção.



Ela pode afetar o homem e também animais, como o cachorro.

O que é?
Trata-se de uma doença crônica que pode evoluir e levar à morte. É a forma mais grave das Leishmanioses. Além de ser de difícil controle, já deixou de ser uma doença da área rural e vem se expandindo rapidamente para os centros urbanos.

A Leishmaniose Visceral é uma doença provocada por um protozoário flagelado, do gênero Leishmania, e pode acometer: o homem e animais vertebrados, mamíferos, a exemplo de: animais silvestres (como o gambá e a raposa) e principalmente os cães.


A Leishmaniose é transmitida pela picada de um vetor fêmea da espécie lutsomiia longipalpis, e é conhecida por mosquito palha ou birigüi.

Este inseto costuma picar do final da tarde até a madrugada. E tem o hábito de viver no peri-domicílio, ou seja, vive mais em volta da casa. Somente a fêmea do mosquito pica, pois precisa se alimentar de sangue para o desenvolvimento dos ovos.

Tanto no organismo do homem, quanto do animal, uma vez infectado, o que acontece é que o protozoário penetra numa célula, cria mecanismos de sobrevivência e começa a se multiplicar.

 NÃO OCORRE A TRANSMISSÃO DA DOENÇA:

A) De uma pessoa para outra
B) De um animal para uma pessoa
C) Nem diretamente entre animais

Quando da ocorrência de um caso de Leishmaniose Visceral é preciso informar, de imediato, ao órgão público de saúde.

E como a Leishmaniose Visceral envolve três elementos:

                                          1.INSETO
                                          2.CÃO  
                                          3.HOMEM

O combate à doença deve necessariamente contemplar a adoção de medidas preventivas e cuidados para cada parte envolvida nesse processo.

Uma vez infectado, o cão torna-se um importante reservatório da doença e assim pode ser fonte para novas contaminações.

Não há uma regra rígida que determine o tempo de incubação. Ou seja, quanto tempo depois de infectado que a doença se manifesta.


 -  No HOMEM, em média, pode levar de 2 a 4 meses. Ainda que possa variar de 10 dias a 2 anos.

 -  E no CACHORRO, este período costuma variar de 3 a 7, 10 meses, mas a doença pode levar até anos para se manifestar.

SINTOMAS NO HOMEM

Alguns outros sintomas que podem ocorrer na pessoa com Leishmaniose Visceral:

 -  Tosse seca
 -  Emagrecimento
 -  Diarréia
 -  Sangramento na boca e no intestino (em casos mais graves)

DIAGNÓSTICO NO HOMEM
O diagnóstico, quanto mais precoce, melhor. Em geral, o diagnóstico clínico, deve ser confirmado por exames laboratoriais.

TRATAMENTO NO HOMEM
O tratamento no Brasil é usando os antimoniais, que têm que ser administrados com cuidado. De um modo geral eles são administrados com o paciente internado - se ele tiver reação a esse medicamento, se não tiver, ele pode ser feito no ambulatório, mas com supervisão dentro do hospital para se houver qualquer alteração, poder se tomar providências urgentes.

Mas, se por um lado, uma pessoa com Leishmaniose Visceral pode ser tratada e curada; o mesmo não ocorre com os animais.



SINTOMAS NO ANIMAL 
 -  Fraqueza 
 -  Queda de pêlos 
 -  Vômitos 
 -  Diarréias 
 -  Sinais na pele (principalmente na região das orelhas e face)
 -  Crescimento das unhas
 -  Cães tristonhos e com musculatura diminuída
 -  Emagrecimento
Buscar um profissional adequado é muito importante. Embora pareça sadio, o seu cão pode estar doente.

O médico veterinário é capaz de avaliar o caso, e fazer os exames necessários para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina.




DIAGNÓSTICO NO ANIMAL
O diagnóstico da doença é feito por exames sorológicos e pesquisas do parasita na pele ou na medula óssea.

Diagnosticada a doença, ao contrário do que ocorre no caso humano em que o tratamento pode curar, no caso do animal, há ainda uma longa trajetória...

De acordo com a recomendação do serviço público, assim que seja identificado que ele esteja contaminado se recomenda que seja sacrificado. O Brasil é o unico país que sacrifica seus cachorros

Mas muitas discussões e pesquisas têm sido realizadas na busca de melhorar a assistência ao cão... e ao combate da Leishmaniose Visceral Canina

Medidas de proteção individual

 -  Uso de mosquiteiro na hora de dormir
 -  Adoção de coleira repelente para o cão e cuidados de higiene com   animal   e com o ambiente em que ele vive
 -  Mantenha a casa e o quintal limpos 
  -  Embale o lixo corretamente
 -  Evite deixar restos de madeira e folhas que podem acumular umidade e favorecer a criação do inseto.
- Não deixe juntar lixo em terreno baldio perto de sua casa


O combate à Leishmaniose Visceral, que pode atingir o homem e o cão, requer o empenho de todos.
E é fundamental que tenhamos consciência da posse responsável: não podemos abandonar animais na rua.
De nossa atitude depende a saúde e a qualidade de vida do animal.

Créditos: Portal Saude Net