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24 de outubro de 2010

Paulistanos chegam a gastar R$ 700 por mês com 'dog walkers'

Fernando Lopes, de 52 anos, é pós-graduado, casado, tem três filhos, era empresário e tinha uma vida financeira estável. Mas ele abandonou tudo e resolveu se tornar um 'dog walker', também conhecido como passeador de cães. Hoje, com a saúde melhor e mais confiante, ele diz que foi a melhor escolha que já fez.

Passeadores são pessoas que passam o dia com cachorros cujos donos, na maioria das vezes, não têm tempo de realizar a tarefa. São profissionais que, acima de tudo, amam os animais e que apostam em uma forma de trabalho alternativa para ganhar dinheiro.

Lopes é dog walker há um ano e meio e emprega outras quatro pessoas. Ele se tornou um dog walker quando, segundo ele, começou a sentir um desconforto no trabalho. “Me senti cansado da vida que tinha e resolvi mudar tudo. Pensei: ‘Quer saber? Vou fechar a empresa e me dedicar a algo que gosto de verdade’”, disse.

A alta demanda no trabalho de passeador de cachorros foi percebida em suas caminhadas pelo bairro em que mora: Higienópolis. Começou distribuindo panfletos divulgando o serviço e logo ganhou o primeiro cliente. Hoje, tem cerca de 70. “Resolvi unir uma das coisas que mais gosto, que é cuidar de animais, com trabalho. Não ganho o mesmo que antes, mas estou mais feliz.” Ele atende nas regiões de Higienópolis, Santa Cecília, Perdizes, Pompéia e Campos Elíseos.

Em São Paulo, os bairros que mais têm demanda pelo serviço são os de classe média a alta. Higienópolis, Jardins, Perdizes, Morumbi e Moema são alguns deles.

Os passeios, em geral, duram uma hora e acontecem uma vez ao dia, de segunda a sexta. Os preços normalmente são fechados por mês e variam de acordo com a empresa, região e quantidade de passeios. Tudo pode ser negociado entre cliente e passeador. Normalmente, se os passeios são fechados com antecedência, o cliente pode receber um desconto. Além de caminhar com o cão, alguns dog walkers ensinam noções básicas de adestramento.

Em Higienópolis, por exemplo, um passeio de uma hora por dia, de segunda a sexta, pode custar R$ 180 por mês. Alguns passeadores cobram valores mais altos porque saem com apenas um cachorro por vez e o trajeto é mais longo. Outro fator que pode alterar o valor é o número de cachorros - quando a pessoa tem mais de um cachorro, há possibilidade de negociação. O valor pode chegar a R$ 700.

Quem investe nesse serviço é a psicóloga Isabel Coutinho, de 34 anos, que tem um cachorro da raça labrador chamado Calvin. O cãozinho passeia duas vezes ao dia com o dog walker Plínio Henrique de Oliveira, dono de uma empresa especializada no serviço. Por mês, a psicóloga chega a gastar cerca de R$ 500 com os passeios. Para ela, o investimento é indispensável. “Desde que eu e meu marido pensamos em ter um cachorro de porte grande, como é o caso do labrador, já contávamos com esse gasto a mais. Um dos principais benefícios é que ele gasta muita energia na rua e bagunça menos a casa”, disse.

Já o tradutor Ernesto das Silva Cintra, de 45 anos, chega a gastar R$ 700 por mês com os passeios do Tonny, da raça teckel. Cintra viaja muito e sobra pouco tempo para cuidar do cachorro. “Quando peguei o Tonny, tinha mais tempo. No entanto, agora eu fico pouco em casa e para que ele não fique estressado opto por pagar pelo serviço”, disse. Sobre o valor, que é considerado alto, ele disse que espera que um dia tenha mais tempo para seu cãozinho e, dessa forma, consiga diminuir o valor gasto. “Tenho noção que é alto, mas por enquanto é a única solução.”

Oportunidade
Oliveira trabalhava em um banco e, em 2005, cansado da rotina de nunca ter tempo para o lazer, resolveu abrir a Dog Walker. Atualmente, cinco pessoas trabalham para atender a demanda da empresa.

“Quando trabalhava no banco não tinha horário para entrar nem para sair. Viva correndo e nunca tinha tempo para nada, nem nos finais de semana. Agora eu faço os meus horários, sem contar que trabalho com cachorros, que gosto muito”, disse.

Para evitar problemas, ele passeia com apenas um cachorro por vez. “Dizem que quanto maior o grupo é melhor por causa da sociabilidade, mas eu não penso dessa forma. Com um cachorro por vez, consigo dar mais atenção ao bichinho.”

Segurança e cuidados
Quem contrata esse tipo de serviço tem de ficar atento à segurança. É imprescindível que o passeador tenha conhecimento básico de cada raça para que saiba como agir em casos de emergência, como em um eventual ataque a uma pessoa que passa na rua, por exemplo. Outra orientação é que o cliente busque referências sobre o trabalho do passeador. Cursos de adestramento também são indicados.

Perfil
O perfil de quem contrata esse tipo de serviço é basicamente formado por pessoas que trabalham fora e não têm tempo de passear com o cachorro todos ao dias. “Hoje em dia, tanto homens como mulheres têm uma vida profissional muito ativa e acaba que não sobra muito tempo para essa tarefa. E também não é bom para o cachorro passear apenas alguns minutos por dia. O ideal é que o animal saia para passear duas vezes ao dia, sendo que cada passeio deve durar em média uma hora”, afirmou o passeador Lopes.

Já o perfil de quem trabalha como dog walker não tem grandes variações. Geralmente são pessoas que estão na faculdade e ainda não conseguiram um emprego. O que todos têm em comum é o carinho pelos animais.

Fonte: G1 


20 de outubro de 2010

Cão surdo aprende linguagem de sinais e ganha prêmio de obediência

Vicky Tate, uma britânica de 65 anos que vive em Essex, na Inglaterra, criou sua própria linguagem de sinais para se comunicar com Zippy, seu cachorro de estimação. O curioso é que, apesar de ser totalmente surdo, o animal acaba de ganhar o mais importante prêmio de obediência concedido pela Kennel Club, uma reconhecida entidade de defesa dos animais.

Foi a primeira vez que a Kennel Club concedeu o prêmio a um cachorro com problemas de audição e todos ficaram surpresos quando ele venceu”, afirmou Vicky ao jornal Daily Mail. A britânica passou a criar Zippy quando ele tinha 7 semanas (hoje, ele tem dois anos) e logo descobriu que havia algo de errado com ele. “Ele não respondia quando o chamavam”, contou. Um teste num hospital veterinário confirmou a surdez.

Além dos movimentos de mãos e pernas para se comunicar com o animal, a senhora Vicky colocou em Zippy um colar vibratório especial, que ela pode acionar para atrair a atenção e dar algum tipo de instrução ao cão. “Também falo com ele o tempo todo, porque apesar de não poder ouvir, ele pode entender minhas expressões faciais”, diz a mulher. “Antigamente, era comum sacrificar animais que fossem surdos, mas eles podem ter uma vida satisfatória. Zippy é meu grande amigo”, completa.

O prêmio dado a Zippy mostra que um bom treinamento está acessível a todos os cachorros”, afirma Heidi Lawrence, educadora do Kennel Club.








19 de outubro de 2010

São Paulo implantará microchips em cães para controlar leishmaniose


A Secretaria da Saúde paulista resolveu recorrer à tecnologia para combater a contaminação de cães - e, consequentemente, a transmissão para humanos - por leishmaniose. (Saiba mais no nosso guia sobre a doença)

A partir desta terça-feira (19), animais que vivem em dez cidades da região de Marília (interior de São Paulo) serão alvo do programa-piloto Legal para Cachorro, criado a partir da proposta de monitorar, pelos próximos dois anos, a população canina e os casos da doença. A participação é gratuita.

Cerca de 20 mil cães participarão do programa. Cada um receberá um implante com microchip, que armazenará informações como o endereço de seu proprietário e os resultados dos exames laboratoriais de sangue realizados ao longo da pesquisa. A meta é identificar casos especificamente de leishmaniose visceral americana. Segundo a secretaria, nos anos de 2008 e 2009 foram registrados 96 casos desta doença e também oito mortes entre humanos, na região.

O protozoário Leishmania chagasi, causador da doença, é transmitido aos seres humanos por meio da picada de um mosquito que também pode infectar cães. Nas pessoas, os principais sintomas são alterações no fígado, nos rins, no baço e na medula óssea. O cachorro infectado pode ficar de seis meses a dois anos sem apresentar nenhum sintoma da doença. Por isso a prevenção nos animais é tão importante

Fonte: R7

Cachorro imita som de elefante ao ver televisão




Fred é um cachorro que troca a maior idéia com elefantes. Pelo menos é isso que ele parece acreditar.

O buldogue fica todo animado quando passa uma propaganda de uma marca britânica de papel toalha que tem um elefante como mascote. Quando o paquiderme emite seu som, o cãozinho uiva, imitando o elefante.





15 de outubro de 2010

Casal terá guarda compartilhada de cão, determinou justiça espanhola

Após cinco anos da separação de um casal espanhol a cadela "Laude" poderá conviver com ambos. Essa decisão foi tomada por um juiz, que concedeu guarda compartilhada do cachorro a e eles, que trocarão o lar do animal de seis em seis meses.

A iniciativa do litígio foi tomada por Paqui Barros que conviveu nove anos com o cachorro durante o casamento. O bichinho foi adotado depois de ter sido encontrado na rua, abandonado em 2001.

Luiz Romualdo Hernández usou para decidir a sentença o princípio das leis aplicadas aos bens móveis, considerando o cachorro como objeto de apropriação. Apesar disso, citou uma lenda de povos indígenas norte-americanos que diz que o Deus Naigacho criou o homem, a mulher e todos os animais, menos o cachorro que sempre existiu ao seu lado, destacando o papel de companheirismo exercido pelo animal e os lacos de afetos criados entre seres humanos e os bichinhos.

13 de outubro de 2010

Otimismo e pessimismo são características de cachorro garantem cientistas

LONDRES (Reuters) - Se seu cachorro acaba com a mobília da casa quando você está fora, ele pode ser um pessimista nato, concluíram pesquisadores.

Um estudo descobriu que alguns cachorros são mais deprimidos, enquanto outros são mais bem dispostos.

"Sabemos que os estados emocionais das pessoas afetam seus julgamentos e que pessoas felizes provavelmente julgam uma situação ambígua de maneira positiva", disse o professor Mike Mendl, autor do estudo e presidente do departamento de bem-estar e comportamento animal da Universidade de Bristol.

"O que nosso estudo mostra é que isso se aplica de forma similar aos cachorros."

O Estudo
Para avaliar a psicologia canina, os pesquisadores treinaram cachorros para reconhecer que tigelas de um lado do quarto continham comida, enquanto as do outro lado estavam vazias. Eles então colocaram as tigelas em locais "neutros" entre os dois lados.

Resultado
Como pessoas felizes que tendem em ver o lado positivo de cada situação, os cachorros otimistas corriam em direção à tigela, na expectativa de encontrar comida. Já os cães pessimistas hesitaram ou correram mais devagar.

O estudo, publicado na revista científica Current Biology, que analisou 24 cães em dois centros de animais do Reino Unido, e concluiu que o temperamento dos cachorros está relacionado com seu comportamento quando separados de seus donos.

Conclusão
Os cães mais otimistas ficaram mais calmos quando deixados sozinhos, certos de que seus donos voltariam, enquanto os cachorros pessimistas pareciam mais propensos a se preocupar, latir e se comportar mal.

Cerca de metade dos 10 milhões de cachorros do Reino Unido mostram "um comportamento relacionado à separação" em algum ponto, disse Mendl.

Apesar de se livrar da ansiedade dos cachorros ou ignorá-la, os donos devem reconhecer que seus cachorros podem sofrer de questões emocionais e buscar tratamento para eles, afirmou Mendl.

Fonte: O Globo

(Por Anna Yukhananov)

7 de outubro de 2010

Cachorro reaparece após 8 anos

Nós pensávamos que ele estava morto', disse dono. Cão havia sumido em 2002 em Boiling Springs, nos EUA.

Um pastor alemão reapareceu quase oito anos depois de ter sumido em Boiling Springs, no estado da Carolina do Norte (EUA). O casal Elsie e Calvin Dixon ficou surpreso quando uma agência de controle de animais ligou para avisar que o cão tinha sido encontrado.

"Nós pensávamos que ele estava morto", disse Calvin ao jornal "Shelby Star". Os agentes da agência chegaram até o casal, porque o cão chamado "Nero" tinha um microchip de identificação. O casal havia ganho o pastor alemão de presente do genro.