A Secretaria da Saúde paulista resolveu recorrer à tecnologia para combater a contaminação de cães - e, consequentemente, a transmissão para humanos - por leishmaniose. (Saiba mais no nosso guia sobre a doença)
A partir desta terça-feira (19), animais que vivem em dez cidades da região de Marília (interior de São Paulo) serão alvo do programa-piloto Legal para Cachorro, criado a partir da proposta de monitorar, pelos próximos dois anos, a população canina e os casos da doença. A participação é gratuita.
Cerca de 20 mil cães participarão do programa. Cada um receberá um implante com microchip, que armazenará informações como o endereço de seu proprietário e os resultados dos exames laboratoriais de sangue realizados ao longo da pesquisa. A meta é identificar casos especificamente de leishmaniose visceral americana. Segundo a secretaria, nos anos de 2008 e 2009 foram registrados 96 casos desta doença e também oito mortes entre humanos, na região.
O protozoário Leishmania chagasi, causador da doença, é transmitido aos seres humanos por meio da picada de um mosquito que também pode infectar cães. Nas pessoas, os principais sintomas são alterações no fígado, nos rins, no baço e na medula óssea. O cachorro infectado pode ficar de seis meses a dois anos sem apresentar nenhum sintoma da doença. Por isso a prevenção nos animais é tão importante
Fonte: R7
Fonte: R7