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23 de agosto de 2010

Cães se tornam uma das principais alternativas de combate ao crime em Caxias do Sul





Brigada Militar usa animais para farejar drogas e bombas, além de controlar tumultos



A primeira vista são cães que podem intimidar. Grandes e fortes, demonstram com olhares atentos que estão sempre prontos para entrar em ação. Mas se engana quem pensa que os bichos oferecem risco em público. Bem treinados e obedientes, os cães que atuam na Brigada Militar (BM) se tornaram uma das principais armas de combate ao crime na cidade.



Confira o vídeo que mostra parte do treinamento dos cachorros

Desde 1994, o 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) vem usando com sucesso os animais no policiamento. Hoje a corporação tem 19 animais, sendo seis filhotes. Segundo o comandante do 12º BPM, tenente-coronel Luiz Roberto Bonato, se não fosse o apoio dos cachorros, a corporação teria que empregar mais policiais para atender determinadas ocorrências.



Os bichos treinam regularmente para agir com precisão e eficiência. No controle de multidões, por exemplo, a ação de um cachorro se compara a de 10 homens, segundo o oficial. Em Caxias, os cães são usados para farejar explosivos e drogas, rastrear trilhas de foragidos e ajudar no patrulhamento.



Outras funções envolvem o policiamento em estádios de futebol, revistas em presídios e controle de greves, entre outros. Os animais passam por treinamento completo duas vezes por semana, às terças-feiras e aos sábados. Na atividade, se acostumam aos mais diversos ambientes. Por algumas horas, os animais aprendem a farejar substâncias e a procurar trilhas.



Em outros exercícios, são estimulados a agir em defesas própria e do policial. Aprendem, por exemplo, a imobilizar um suspeito ao comando do policial, o que evita o uso de armas de fogo.