Antes de qualquer coisa, certifique-se que o seu cão está em boas condições de saúde. Além disso, seguem algumas observações:
- Os cães idosos, por serem mais susceptíveis ao estresse, não devem fazer esse tipo de viagem, principalmente se tiverem algum problema de saúde, como problemas cardíacos, ou se não estiverem acostumados a viajar;
- Filhotes são desaconselhados a viajar antes de completarem o calendário de vacinação pelo risco de contraírem alguma doença e pela exigência do comprovante de vacinação para o embarque;
- Algumas raças com focinho achatado como pug, buldog, boxer e shih tzu são mais propensas a terem falta de ar por causa da altitude devido à conformação anatômica das suas vias respiratórias;
- Certifique-se sobre os riscos do cão contrair Dirofilaria (verme do coração) no local de destino e, se for o caso, faça a prevenção.
Ao escolher a companhia aérea é importante informar-se sobre as especificações para transporte de animais, pois cada companhia possui suas normas. Algumas permitem que os cães com até 10 Kg (peso do cão mais da caixa de transporte) viajem na cabine junto com seu dono, outras só permitem que o cão viaje no porão. Apenas os cães-guia, chamados de animais de serviço, viajam sempre na cabine junto com o dono e algumas companhias nem mesmo exigem uso de focinheira, considerando o treinamento que esses cães têm.
As companhias também fornecem as dimensões exatas que a caixa de transporte deve ter, de acordo com o peso do cão. Lembre-se de contatar a companhia aérea com antecedência para reservar o lugar do seu cão, pois há limite máximo de animais por vôo. Quanto ao tipo de vôo, a melhor opção é o vôo direto, sem escalas, principalmente se o cão for viajar no porão. Se isto for ocorrer, evite os horários mais quentes do dia (se for verão) ou os mais frios (se for inverno).
Fonte: dogdicas