Compartilhe:
    


18 de agosto de 2010

Já é possível fazer teste de DNA em cães e gatos



Cada animal possui a sua própria identidade. Eles podem até se parecer, mas de fato eles são tão diferentes um do outro como o são os seres humanos.



Todo código genético de um animal é representado por um código único, que refletirá a individualidade daquele animal. Este perfil genético é como se fosse um distintivo entre animais da mesma espécie e raça, tal como é o da impressão digital entre os humanos. A análise de DNA utiliza-se das diferenças e semelhanças entre amostras de DNA provenientes de diferentes animais, para determinar traços tais como paternidade e uniformidade de linhagem de sangue.



Análises genéticas feitas com base em DNA revelam uma abundância de informações valiosas sobre o seu animal, incluindo identidade individual, paternidade, pedigree, similaridade genética a outros animais e uniformidade de linhagem de sangue.



No caso de cães e gatos, para testes genéticos não é necessária a coleta de sangue, apenas esfregar a superfície interna da boca do animal por aproximadamente 20 segundos, com uma escova com cerdas bem macias, também chamada de ""SWAB", depois é extraído o DNA que está alojado nela que é utilizao para determinar o perfil genético único do animal. Por fim, o resultado dos exames do animal será documentado sob a forma de um “Certificado de Análise por DNA”.

Shopping usa rottweilers para espantar criminosos




Além de vigilantes e câmeras de monitoramento, o Shopping ABC, em Santo André, conta agora com cães de guarda para fazer a segurança.
Há cerca de 30 dias, dois rottweilers recepcionam os clientes na entrada principal do shopping, na Avenida Pereira Barreto, na Vila Gilda.
Os animais, um de cada lado da porta, se revezam em companhia dos seguranças, que mantém os cães presos em coleiras.
Os cachorros ficam separados do público que entra e sai do centro de compras apenas por um pequeno cercado.
A funcionária de uma das lojas do shopping, que não aprova a utilização dos cães de guarda, contou que a focinheira foi colocada nos bichos somente há dois dias.
Apesar de poderem ser percebidos, os cachorros surpreendem os visitantes. No intervalo de cerca de meia hora em que a equipe do Diário permaneceu ontem na entrada do shopping, os cachorros latiram repetidas vezes.
"Para mim, não muda nada", afirmou a balconista Lena Matos, 30 anos, que entrou com um bebê no colo.
Segundo a direção do empreendimento, "a medida tem o objetivo de apoiar o sistema de segurança já existente e de tentar coibir ocorrências neste momento de frequentes problemas de Segurança Pública, especificamente próximo de centros de compras e serviços."
Shoppings centers têm sido mesmo alvos constantes de quadrilhas. No sábado, duas joalherias foram roubadas na Zona Norte de São Paulo.
Uma semana depois, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, R$ 100 mil em produtos foram levados de um centro de compras.
Nos meses de junho e julho, a polícia prendeu em Santo André e São Bernardo suspeitos de assaltarem shoppings na Capital.
Para o coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, a utilização dos cães oferece menor risco ao visitante do que a presença de vigilantes armados.

Fonte: Diário do Grande ABC

17 de agosto de 2010

Cachorros também podem ter hipertensão arterial


Uma pesquisa recente do Ministério da Saúde descobriu que cerca de 25% da população sofre de hipertensão arterial. Mas o problema não é exclusividade dos humanos. Seu animal de estimação também pode manifestar a doença.
— Na medicina veterinária, a hipertensão ainda não é valorizada. Apenas nos últimos 15 anos tem-se dado importância ao problema em animais de estimação — explica o médico veterinário André Luis de Souza Teixeira, da clínica Vetypiranga.
Como a doença não apresenta sintomas, poucas queixas são relatadas pelos donos dos animais afetados. A veterinária Karine Klein, da Renalvet, alerta para alguns detalhes que podem ajudar no diagnóstico:
— O dono pode notar alguma alteração no comportamento do animal, sem uma razão visível, que pode ser causada por dores na região da cabeça, por exemplo. Observe se o animal tem tontura, falta de ar, cansaço com os exercícios, diminuição da visão ou sangramento nasal — diz a veterinária.
Caso o dono perceba essas alterações, é preciso investigar se a alimentação do animal está balanceada (a obesidade pode ser um dos motivos da hipertensão), se há convívio em ambientes de fumantes ou estresse.
Mas, se seu companheiro é hipertenso, nada de pânico.
— Existem vários medicamentos anti-hipertensivos disponíveis. Portanto, quanto mais cedo for tratada a hipertensão, menor será a possibilidade de lesão nos órgãos — garante Teixeira.

Jogos On-line Cachorros! - Jogo Dog Training

Jogo Dog Training

Entre na pele de um treinador de cachorro e execute as ações corretas, para ensinar ao cachorro. Cuidado para não deixar o cachorro estressado e, quando puder, dê alguma recompensa ao bichinho.

Instruções do Jogo
Use o mouse para controlar o jogo.


Mais jogos online grátis no Jogos360.com.br

Divirta-se!

Jogos On-line Cachorros!

Dog Game: Ache os ossos enterrados.
Quanto mais o nariz do cachorro ficar vermelho mais perto estarás dos ossos!




Do Jogos360.com.br

‘Protetores’ bancam hotel para cães resgatados nas ruas de SP



A publicitária Iracema Lima é recebida com festa pelo 'pit-lata' Carlito, mantido em um hotel para animais de estimação em Cotia, na Grande São Paulo (Foto: Marcelo Mora/G1)

Gasto pode variar de R$ 250 a R$ 450 por mês, conforme o porte do animal.
Grupo usa a internet para trocar informações e conseguir doação dos cães.


‘Amigão’ é o nome que um cão da raça husky ganhou da jornalista Débora Gonçalves ao ser resgatado de uma rua na Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 16h30 do dia 30 de dezembro. Na madrugada chuvosa do mesmo dia, ela já havia avistado o cachorro em uma praça próxima à casa dela. Logo na primeira olhada, percebeu se tratar de um animal abandonado.


Ao reencontrá-lo horas mais tarde e diante do estado debilitado e enfermo do cão, decidiu retirá-lo da rua. “Ele estava super mal, com fome, dois tipos de sarna, ferido nas pernas e tinha um problema no quadril”, lembra Débora. Ao seguir o impulso, a jornalista deparou-se com o primeiro obstáculo: para onde levá-lo? Ela mora em um apartamento de dois quartos também na Casa Verde.


Na primeira noite, o husky foi levado para um veterinário, que o medicou. Mas a clínica não tinha condições de abrigar animais. No dia seguinte, Débora o transferiu para uma clínica veterinária que também funciona como hotel para animais de estimação no mesmo bairro.


Lá, Amigão, além da hospedagem, recebeu tratamento veterinário, alimentação e banho. Sem ter onde criá-lo, a solução, provisória, foi manter Amigão no hotel. Com ele já recuperado, Débora passou a enviar e-mails para conhecidos para tentar a doação do animal.


Sem saber, a jornalista passou a conhecer e a integrar um grupo cujos integrantes se autodenominam ‘protetores’ e que utilizam a internet para trocar informações, pedir ajuda e apoiar quem resgata animais maltratados e abandonados nas ruas das mais diversas regiões da Grande São Paulo.


Depois de tratá-los, mesmo que para isso tenham de pagar hospedagem em hotéis, por não ter onde criá-los, essa rede de protetores se mobiliza, então, para encontrar novos lares – estáveis e seguros – para estes animais. Apesar do contato frequente, muitas destas pessoas nem se conhecem pessoalmente. O que as une é a paixão pelos animais.


A história da Débora é semelhante à de muitos protetores, que começaram seguindo um impulso de resgatar um animal abandonado na rua. A grande maioria, no entanto, não para neste primeiro impulso. E passa a dedicar grande parte do tempo – e, em alguns casos, do orçamento – a essa atividade.


A psicóloga e educadora Sônia Zaitune, de 53 anos, por exemplo, depois de uma troca de e-mails e de telefonemas com outros protetores, pegou seu carro no início da noite de segunda-feira (9) e se dirigiu às pressas para a Avenida Rebouças, quase na interligação com a Avenida Consolação, na região da Paulista. No local, havia três cães amarrados em pleno canteiro central, no meio do trânsito caótico do horário de pico na capital.

A vira-lata Vitória foi um dos animais resgatados
por um protetor; depois de recuperada, ganhou
um lar (Foto: Divulgação / Iracema Lima)
Sônia encontrou os animais exatamente onde indicaram para ela, mas não foi necessário resgatá-los. “Os três estavam amarrados, mas pertenciam a moradores de rua, que naquele horário se dirigem a um restaurante que dá refeição gratuita para eles ali perto”, disse.


A psicóloga admite que tenta se controlar, para evitar de recolher novos animais na rua. “Já mexeu no orçamento doméstico e já estou tendo problemas conjugais”, justificou. Por isso, ela tenta mudar sua forma de atuação, mas sem deixar de lado a preocupação com cães e gatos.


“Estou pensando em atuar mais no lado da educação, da prevenção, para evitar que o abandono aconteça”, disse. Hoje, ela mantém quatro cães em dois hotéis distintos, fora os que têm em casa, para economizar. Em dois anos, perdeu as contas de quantos resgatou e, posteriormente, conseguiu a adoção.


A publicitária Iracema Nogueira Lima, por sua vez, começou como protetora há seis anos, tirando da rua um vira-lata que ganhou o nome de Pop e mandando-o direto para um hotel. Desde então, contabiliza mais de 50 animais resgatados. De novembro de 2009 a maio de 2010, ela chegou a bancar 17 cães em uma clínica veterinária e hotel. “Consegui doar todos”, orgulhou-se.


Atualmente, mantém apenas um ‘pit-lata’ – cruzamento de pit bull com vira-lata – de nome Carlito, em um hotel em Cotia, na Grande São Paulo. Ela considera que faz pouco pelos animais abandonados.


“Eu não fazia parte. Você acaba entrando nesta rede do bem e descobrindo gente que faz coisas incríveis. Eu fico com vergonha do pouco que eu faço”, disse, logo após ser recebida com festa e lambidas em uma rápida visita a Carlito. Entre as suas ações, está a meta de pagar a castração de ao menos seis animais por mês. “É importante para fazer o controle demográfico, pois o abandono de cães e gatos é muito grande”, justificou.


Histórias parecidas vivenciaram também a gerente financeira Alessandra de Sanctis e o professor Lincoln Seiji Teshima. Há cinco anos, quando resgatou uma pit bull de rinha das ruas, Alessandra nem imaginava que um dia seria tratada como uma protetora. “Ele estava péssima, toda machucada, dentes serrados, doença de verme, carrapato. Gastei uma fortuna para tratá-la, mas estou com ela até hoje. A partir daí, comecei a reparar em animais na rua”, contou.


De lá para cá, foram mais de 30 animais resgatados, tratados em clínicas veterinárias/hotéis e colocados para adoção. “Isso mexe com você. Passei a não conseguir deixar estes animais na rua. Meu marido passou a entender isso depois que resgatou um poodle”, relatou.


Casa alugada

Já o professor Lincoln, sem condições de pagar hotel, começou a cuidar de cães na rua ou em praças mesmo, a partir de 2004. A atividade ganhou tamanha proporção na vida dele que, em vez de hotel, decidiu pagar R$ 550 de aluguel de uma casa, no Parque Santa Madalena, na Zona Leste de São Paulo, para manter 17 cachorros e oito gatos.


As consequências deste ato de caridade estão interferindo diretamente em sua vida pessoal, apesar de toda a colaboração que obtém de veterinários e outros protetores. “Foi piorando a qualidade de vida. O orçamento já estourou há muito tempo. Virou uma bola de neve. Peço ajuda à rede de protetores para pagar os custos”, revelou.


A atuação da rede de protetores, por outro lado, virou uma oportunidade de negócios. O Hotel e Canil Virtuous, de Cotia, onde o ‘pit-lata’ Carlito está ‘hospedado’, tem capacidade para 70 cães. “Estamos com capacidade completa. Cerca de 98% deles são de ao menos 10 protetores diferentes e estão para adoção”, disse o proprietário Gastón Alonso, de 35 anos.


A mensalidade cobrada varia de acordo com o porte do animal: de R$ 250, pelos menores; R$ 350, pelos médios; e R$ 450, pelos grandes. O preço inclui a hospedagem, alimentação, banho e tosa. Tratamento veterinário e medicamentos são à parte. De acordo com os protetores, o primeiro mês é sempre o mais custoso, dado o grau de debilidade em que se encontra o animal resgatado.

O husky Amigão, que foi abandonado na véspera
do Ano Novo e que, depois de ser tratado, também
foi adotado (Foto: Divulgação / Débora Gonçalves)
Tanta dedicação e sacrifício, no entanto, têm a sua compensação para o protetor ao obter a doação do cão. A exemplo de outros protetores, Débora Gonçalves experimentou esta sensação pela primeira vez ao conseguir um lar seguro para o husky Amigão, no final de junho passado.


“Fica um misto de satisfação com preocupação, porque ele estava recuperado, mas não queria que ele voltasse para rua. Então, fiquei me questionando como seria uma família ideal, com um local ideal, espaço amplo, para ele morar, correr. Uma família, da Casa Verde mesmo, se interessou. Levei ele lá, conheci as pessoas e eles gostaram do Amigão. E posso visitá-lo de vez em quando para saber se está sendo bem tratado. Fiquei mais tranquila. E não tem como descrever essa sensação de que ele ganhou um lar. Se não tivesse retirado ele da rua aquele dia, acho que teria morrido de pneumonia ou alguma outra doença”, disse Débora.

Fonte: G1

Governo estuda alternativas para a prevenção da leishmaniose




Medida prevê a distribuição gratuita da coleira inseticida em cidades com alta incidência da doença.



Com o objetivo de oferecer uma alternativa para a atual política de controle da leishmaniose viceral no País – a eutanásia do animal doente - a União Internacional Protetora dos Animais (UIPA) desenvolveu uma nova proposta para o tema. Trata-se do encoleiramento de cachorros como forma de prevenção da doença.



A medida prevê que seis a 10 cidades com altos índices da doença
recebam gratuitamente coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida que previne o problema. A proposta será estudada pelo Ministério da Saúde e poderá ser implantada em breve.



O documento é de autoria da presidente da UIPA, Vanice Orlandi, que entrou com uma representação no Ministério Público Federal em maio deste ano, solicitando providências contra a eliminação em massa de cães como medida de controle da Leishmaniose Visceral, além da implantação de ações eficazes de prevenção da doença.



Para ela, a medida é um alternativa eficaz já que, principalmente, evita a crueldade da eutanásia. “O encoleiramento requer gastos bem menores do que os empregados com a matança, que é cruel, além de dispendiosa para os cofres públicos”, afirmou Vanice Orlandi, que também é advogada.



Já o deputado Ricardo Trípoli explica ainda que além disso, a eliminação de cães soropositivos não tem contido o avanço da doença. Ele ressalta que a falta de eficácia das atuais medidas preventivas está prejudicando e matando não somente animais, mas humanos em todo o País. “Não justifica continuar fazendo o que comprovadamente é caro, ineficaz e cruel. Vamos lutar, ao lado da UIPA e de todas as entidades que defendem e protegem os animais, para sensibilizar o Governo e pedir medidas mais eficazes”.



Fonte: Animais SoS