Definição
A raiva canina é uma enfermidade infecto-contagiosa aguda, causada por um RNA-vírus da família Rhabdoviridae do Gênero Lyssavirus, e acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive o homem, principalmente pela mordedura de um animal infectado a um hospedeiro susceptível. O vírus se multiplica primeiro nos gânglios espinhais em seguida começa a se multiplicar no encéfalo.
Sintomas
A raiva canina é uma enfermidade infecto-contagiosa aguda, causada por um RNA-vírus da família Rhabdoviridae do Gênero Lyssavirus, e acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive o homem, principalmente pela mordedura de um animal infectado a um hospedeiro susceptível. O vírus se multiplica primeiro nos gânglios espinhais em seguida começa a se multiplicar no encéfalo.
Sintomas
O animal vai começar a apresentar mudanças de comportamento como sialorréia, latido bitonal ou rouco, parando de comer e de beber água. A doença se caracteriza inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões.
Diagnóstico
Diagnóstico
Para diagnosticar a raiva, o veterinário deve colher e armazenar corretamente as amostras do animal suspeito e encaminhar para exame histológico do SNC, provas sorológicas e a identificação do vírus.
Modos de Infecção
O vírus da Raiva não atravessa a pele intacta, mas pode ser adquirido pelo contato através de mucosas íntegras. Em condições normais, desempenham o papel principal no contágio, a mordedura de um animal em outro ou de um animal no homem (BEER, 1999).
O vírus penetra com a saliva nos tecidos lesionados por mordeduras. Nos linfonodos espinhais ocorre a sua primeira multiplicação. Segue emigração centrípeta em direção ao encéfalo e depois de uma segunda fase de multiplicação, é produzida a difusão do vírus em direção centrífuga para a periferia por meio de vias nervosas chegando aos órgãos (BEER, 1999).
Modos de Infecção
O vírus da Raiva não atravessa a pele intacta, mas pode ser adquirido pelo contato através de mucosas íntegras. Em condições normais, desempenham o papel principal no contágio, a mordedura de um animal em outro ou de um animal no homem (BEER, 1999).
O vírus penetra com a saliva nos tecidos lesionados por mordeduras. Nos linfonodos espinhais ocorre a sua primeira multiplicação. Segue emigração centrípeta em direção ao encéfalo e depois de uma segunda fase de multiplicação, é produzida a difusão do vírus em direção centrífuga para a periferia por meio de vias nervosas chegando aos órgãos (BEER, 1999).
Tipos de Raiva
Fundamentalmente, há três tipos de Raiva nos animais domésticos: raiva furiosa, raiva paralítica e a Raiva muda ou atípica (CORRÊA & CORRÊA, 1992). Para assegurar a suspeita clínica de Raiva devemos recorrer, necessariamente, ao diagnóstico de laboratório. No animal sacrificado ou morto podem ser realizados os exames histológicos do Sistema Nervoso Central, provas sorológicas e a identificação do vírus (BEER, 1999).
Para o diagnóstico da Raiva deve ser enviada a cabeça do animal suspeito, o encéfalo inteiro ou fragmentos do tecido cerebral de ambos os hemisférios (córtex, cerebelo e o hipocampo) (TAKAOKA, 2006).
Prevenção
Segundo Schneider (1990), o controle de uma doença corresponde ao conjunto de medidas que se adota visando diminuir ou acabar com a ocorrência da mesma em uma região e isso inclui a vacinação dos cães e gatos anualmente. Na ocorrência de animais suspeitos deve-se informar o centro de zoonoses e o proprietário deve isolar o animal suspeito. Em caso de mordedura deve-se lavar imediatamente com água e sabão, procurando imediatamente um serviço médico. Não brincar e nem deixar o seu animal em contato com errantes.
Segundo Katz (1994), a campanha de vacinação deve ser bem planejada com a procedência da quantidade de animais, de doses, de equipes, de postos e de materiais que serão utilizados. Essas equipes devem ser previamente treinadas e a campanha devidamente informada à população.
Trabalho monográfico de conclusão do curso de Clínica Médica de Pequenos Animais (TCC).
Trabalho monográfico de conclusão do curso de Clínica Médica de Pequenos Animais (TCC).
Eduardo Lachi Fumagalli, 2006