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5 de outubro de 2012

Série: Problemas Neurológicos Caninos | Convulsão Parte 2



As causas Olá Leitores tudo bem? Hoje vamos continuar o assunto convulsões!
Esse assunto é o segundo de vários da nova Série: Problemas Neurológicos Caninos! Fique esperto e não perca o fio da meada acessando o link na imagem abaixo
Vimos no post anterior o conceito da convulsão e suas principais causas! Hoje veremos como agir diante dessas complicações!
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convulsoes neurológicos destaque

O que Fazer durante uma convulsão?
Procure um lugar seguro
Duas coisas muito importantes para se fazer de imediato é ficar calmo e lembrar que a convulsão canina, diferentemente da humana, não são perigosas e duram pouco tempo (geralmente). Então de imediato procure colocar o animal em local onde ele consiga convulsionar sem perigo. Cachorros não conseguem engolir a lingua então não há necessidade de segurá-la. Apenas apresente um lugar “confortável” para o cão. Se possível coloque um travesseiro para evitar traumatismos cranianos.
Faça Anotações
Pode parecer brincadeira de mal gosto mas não é! Lembre-se que o seu veterinário va querer saber tudo sobre o ocorrido, então faça anotações como: Tempo de duração, tipo de movimentos musculares que o animal apresenta durante o ocorrido.
Mantenha todos afastados
Se você possui cachorros ou outros animais procure afastá-los do cão. O mesmo vale para as crianças.
Mantenha-o Frio
O ato de convulsionar queima muita energia e pode super aqueceraquecer o animal. Ligue o ar condicionado, ventilador ou abane para manter o ambiente freco.
Dimunua os Estimulos
O melhor a se fazer num caso desses é importante diminuir os ruídos externos bem como Tv’s, Radios. Além disso cubra-o com um lençol para diminuir seus estímulos visuais. Fique calmo e não fale com seu cão.
Diminuir seus estímulos é importante para não prolongar e/ou desencadear convulsões em massa.
Ofereça Glicose
Cachorros “Mini” e filhotes geralmente tem convulsões principalmente por hipoglicemia (pouco açucar no sangue) e se não comerem nas horas pré determinadas. o mais aconselhável é dar mel para ele durante a a convulsão.
          Como Fazer?
          Envolva o Mel com uma colher e esfregue-o na parte de dentro dos lábios e das gengivas, que ela será absorvida  na corrente sanguínia através das mucosas.
Após a Crise
Conforte o cão
Quando o ataque terminar seu cachorro vai ficar desorientado e muitas vezes assustado. Mantenha-se calmo e conforte-o levemente, sem movimentos bruscos. Apresente água caso queira beber. Não permita que ele suba escadas; nade; ou faça quaisquer atividade física até estar totalmete recuperado.
Casos Especiais
Como dito anteriormente as convulsões tem pouca duração e normalmente não são perigosas. Mas como qualquer mal há aqueles casos especiais onde é necessária uma atenção redobrada. É o caso das convulsões por traumas e/ou convulsões que duram mais do que 5 minutos. Veja como reagir a elas:
Convulsões por trauma na cabeça
Como nós seres humanos quando sofremos uma pancada muito forte na cabeça frequentemente acontece um mal. Caso seja esse a origem da mesma procure  mexer  minimamente seu cachorro. Sendo um cachorro de pequeno porte, coloque-o numa caixa de transporte e leve-o imediatamente ao veterinário. Se for um cachorro de médio ou grande porte. pegue uma superfície rígida tal como uma tábua, coloque o cachorro em cima da mesma e leve-o imediatamente ao veterinário.
Convulsões que duram mais de 5 minutos.
Convulsões que duram mais de 5 minutos ou que se intercalam várias convulsões sem que o seu cão se recupere é considerada de alto risco. Nesse quadro clínico a temperatura do cachorro aumente exponencialmente a sua temperatura desencadeando outras convulsões podendo causar danos cerebrais permanentes ou até a morte.
A primeira coisa a se fazer é procurar algumas bolsas de gelo para esfriá-lo. Coloque o gelo nas AXILAS, VIRILHA E ATRÁS DO PESCOÇO.  Com ajuda de alguém leve o cachorro ao veterinário imediatamente.
Referencias:
 PetPlacePrimeiros Socorros para Cães e Gatos


No próximo post vamos ficar sabendo um pouco mais sobre Epilepsia Idiopática mencionado no primeiro artigo da série.

Não deixe de ver o post anterior com a primeira parte sobre Convulsões
Curta!
Acompanhe a série completa acessando aqui


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