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16 de abril de 2010

Corrente de protestos contra CCZ é ampliada




Internauta de São Paulo manda e-mail com 396 nomes para cobrar solução


Na berlinda: assim parece estar o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Bauru. Alvo de críticas e denúncias desde a semana passada, quinta-feira o órgão foi tema de um manifesto de apoio de uma jornalista paulistana.

Por e-mail ao BOM DIA, Baby Abrão divulgou lista com 396 nomes e respectivos números da carteira de identidade, assim como cidades de origem.

São Paulo, Campinas, Indaiatuba e Belo Horizonte (SP) são algumas das localidades atribuídas aos apoiadores de ações relativas ao CCZ – acusado de prática irregular de eutanásia em animais. O centro nega.

“Decidimos escrever a este jornal solicitando que torne público urgentemente este nosso manifesto”, diz Baby. “Exigindo a apuração dos crimes cometidos contra os animais e a punição dos responsáveis.”

Ela se diz solidária especificamente à ONG Vidadigna de Bauru. Outra organização da cidade também participa: a Natura Vitae.

Caso está protocolado no Fórum
A ONG Naturae Vitae entrou nesta quarta na Justiça contra o CCZ, conforme mostrou o BOM DIA.

“A lei determina que toda eutanásia deva ser justificada por um laudo que comprove a condição do animal. Queremos que o CCZ mostre os laudos”, diz o advogado da ONG, José Hermann Schroeder, 49 anos.

Um dos casos polêmicos é o da dona-de-casa Marilu Gomes. Ela garante que o CCZ tentou levar sua cachorra poodle Xuxa para ser sacrificada porque o animal teria leishmaniose, mas afirma ter provas de que a doença nunca existiu.

“Ao ser notificada sobre a necessidade de entregar o animal para o CCZ para aplicação do procedimento padrão determinado pelo Ministério da Saúde, a proprietária se prontificou a apresentar um novo exame , o que não aconteceu até o momento e deixa caso ainda em aberto”, rebate a prefeitura por nota.