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2 de outubro de 2012

Série: Problemas Neurológicos Caninos | Convulções parte 1




As causas Olá Leitores tudo bem? Hoje o assunto é convulsão!
Todos que já presenciaram algum cachorro convulsionando sabem o quanto isso pode ser chocante. Ainda mais assustador é quando não sabemos  o que fazer para ajudar. De fato antes de agir o que vocês tem que ter em mente é o conceito de convulção.
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Conceito
Convulção é um curto-circuito no cérebro fazendo com que o animal tenha uma série de contrações involuntárias dos músculos voluntários, sensações anormais, comportamentos anormais, ou alguma combinação destes eventos. A apreensão pode durar de segundos a minutos.
A gravidade da crise pode variar entre um olhar distante ou espasmos em uma parte do rosto para o seu cão caindo do seu lado, latindo, rangendo os dentes, urinando, defecando e/ou remar seus membros.
É importantíssimo que se consulte um veterinário para averiguar as causas da mesma.

Causas de uma crise convulsiva.
Descobrir as causas de uma crise pode ser um verdadeiro quebra-cabeças já que elas podem ser várias. Dentre as causas mais comuns podemos citar:
  • Baixa glicose no sangue (Hipoglicemia)
  • Doença do fígado (chamada "encefalopatia hepática")
  • Doenças inflamatórias ou infecciosas que afetam o sistema nervoso
  • Venenos ou toxinas
  • Tumor cerebral
  • Traumatismo craniano
  • Distúrbios Vasculares que afetam a circulação para o cérebro
  • Problemas congênitos - os presentes no nascimento - tais como hidrocefalia ("água no cérebro").
É possivel prever a convulsão?
A resposta está na primeira fase da convulsão chamada de Fase Pré-ictal. Nesta fase o cachorro altera seu comportamento. Preste antenção nos sintomas como; Salivação  e tremores e nervosismo demasiado. Além disso o cachorro se mostra inquieto e procura ficar em escondido e alguns casos fica ao lado do dono. Esta fase pode demorar de minutos a horas.

Fase Ictal e Pós –Ictal
Veremos agora uma citação do site Clinicão.Pt, que descreve com clareza as duas últimas fases da Convulsão.
“Fase ictal– é a convulsão em si e pode durar segundos até cerca de 5 minutos. Durante esta fase todos os músculos do corpo se contraem violentamente. Normalmente o animal cai, parece paralisado e estremece. Frequentemente ocorre micção, salivação e defecação. Se após 5 minutos a convulsão não para diz-se que o animal está em status epilepticus.
Fase pós-ictal– após uma convulsão o animal fica desorientado, confuso, saliva, arfa e pode ficar temporariamente cego.”
Canvulsões frequentes sem nenhum diagnóstico também é muito comum e isso é chamado de Epilepsia Idiopática.
“Os animais nascem com esse problema que pode ser hereditário, e podem começar a ter convulções por volta dos seis meses. Durante as crises, eles podem cair, chorar agitar as patas e descontroladamente, peder a conciencia e unirar e defecar involuntariamente” (Primeiro Socorros para Cães e Gatos)
A epilepsia Idiopática é mais comum nas raças com o Pastor alemão, Setter irlandês, Retrievers, Poodles e Dachshunds.
Referencias:
Clinicao.pt  PetPlacePrimeiros Socorros para Cães e Gatos


Na Segunda Parte: O que fazer numa crise compulsiva. Além de: | Cuidados posteriores | Situações Especiais (Como agir numa pancada craniana) | Como agir quando a convulsão dura mais de cinco minutos |


Acompanhe a série completa acessando aqui
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