Compartilhe:
    


12 de julho de 2010

ADOTE:

Conheça cães que se tornaram herois de guerra

O papo de que o cachorro é o melhor amigo do homem não é nenhuma novidade. Todos conhecemos a capacidade canina para cumprir as mais variadas tarefas. Além, claro, de serem uma boa companhia. Alguns cachorros, no entanto, conseguem ir além. Um bom exemplo são os cães que enfrentam perigos dos campos de batalha. Eles desarmam bombas, salvam soldados, farejam inimigos, etc. Como recompensa, além de um bom osso, ganham medalhas, reconhecimento e até um obituário no NYT.










Os Estados Unidos começaram a empregar regularmente cães durante a Segunda Guerra. Desde então, ele têm estado presentes nas principais campanhas militares modernas - somente o Exército americano emprega 28 mil cães, segundo a revista Foreign Policy. "Cada cachorro pode trabalhar por cinco ou seis anos, mas as exigências dos terrenos e das missões podem ser duras com as articulações dos cães", disse à AP o comandante da unidade canina no Afeganistão, Nick Guidas.

Apesar das dificuldades das missões, apenas dois animais morreram em ação nos últimos anos, segundo Guidas. "Nós cuidamos muito bem desses cães. Em alguns casos, eles recebem tratamento melhor que nós". Confira a história de algumas cães que ficaram famosos por suas façanhas militares.

Stubby

O lendário bull terrier Stubby é o cão mais condecorado da história militar dos Estados Unidos. Ele foi adotado pelo soldado J. Robert Conroy ainda filhote, em 1917. Conroy conseguiu embarcar ele escondido em um navio para a França durante a Primeira Guerra Mundial. Lá, ele participou de 17 combates.

Stubby realizou inúmeras façanhas durante a guerra. Entre elas salvar soldados de gases tóxicos no front de batalha, localizar feridos em combates e até mesmo capturar sozinho um espião alemão. Graças às suas façanhas, ele foi o primeiro cão a ser condecorado sargento do exército americano. O obituário da morte de Stubby foi publicado em três colunas no jornal The New York Times em 4 de abril de 1926.



Treo



O cão farejador Treo, 8 anos, recebeu em fevereiro deste ano a medalha Victoria Cross pelos seus serviços prestados ao exército britânico no Afeganistão. Treo, que serviu no país asiático durante dois anos e agora está aposentado, recebeu o prêmio por ter descoberto uma bomba com capacidade para eliminar um pelotão inteiro.

Treo prestou serviços ao exército britânico durante cinco anos ao lado do sargento Dave Heyhoe. "Todo mundo diz que ele é apenas um cão militar - sim, ele é, mas também é um grande amigo meu. Nós tomamos conta um do outro", disse Heyhoe, em entrevista à revista Foreign Policy.

Sinbad


O vira-lata Sinbad foi adotado pela tripulação do Campbell, uma embarcação da Guarda Costeira americana, em 1938. Como membro da tripulação - Sinbad tinha uniforme e registro militar próprio -, lutou em batalhas em alto mar e em portos na Segunda Guerra Mundial.


O cão, que prestou serviços à Guarda Costeira durante 11 anos, chegou a causar pequenos incidentes internacionais em operações na Groenlândia e no Marrocos. Até recentemente, ele era o único integrante da corporação a ter dedicada a si uma biografia, Sinbad da Guarda Costeira.

Gunner

Contudo, nem só de glórias vivem os cães militares. Devido aos seus serviços prestados no Afeganistão, o labrador Gunner acabou sofrendo de stress pós-traumático. Segundo matéria publicada no jornal The Washington Post, Gunner tem dificuldades em deixar o seu canil. E qualquer barulho diferente, como a chegada de um navio, disparos de artilharia ou até mesmo o flash de uma câmera, fazem o animal correr assustado.

Chips


Outro heroi da Segunda Guerra Mundial é Chips, uma cruza de husky e collie que serviu como cão de sentinela na Sicília, na Itália, durante três anos a partir de 1942. Em 1944, ele foi condecorado com a medalha Estrela de Prata, por "eliminar sozinho um ninho de metralhadores e render seus operadores". Graças à sua heróica façanha, Chips conheceu o presidente americano Dwight Eisenhower e o premiê britânico Winston Churchill.

Apesar de ter sua medalha retirada quando o Exército americano decidiu proibir condecorações a animais, Chips foi homenageado com um romance baseado na sua vida, Chips, o cão de guerra, que mais tarde virou um filme para TV exibido pelo canal da Disney em 1990.



Com informações do site Foreign Policy
---

Agricultor queima cachorro vivo em Igrejinha




Um homem de 73 anos queimou um cachorro vivo no último sábado, 10, no bairro Anita Garibaldi, em Igrejinha, e foi indiciado por maus-tratos e corrupção de menores. Ele cometeu o crime contra o animal junto com o neto de 16 anos. O inquérito da Polícia Civil já foi encaminhado à Justiça.



Conforme as informações do Jornal NH Online, ele chegou a ser detido na data, mas foi liberado.

---

Liberado?!! Fala sério não dá para acreditar!
Mais um que sai impune!

Hotéis bons para cachorro (e gato)




RIO -Pode até ser que o Pluto vá ficar com ciúme, mas no próximo mês o complexo Walt Disney World, em Orlando, na Flórida, abre um hotel para cães e gatos. Com inauguração prevista para o dia 27 de agosto, o Best Friends Pet Care Resort já está aceitando reservas ( http://www.bestfriendspetcare.com/ ). Há espaço para 270 cachorros (diárias a partir de US$ 34) e gatos (a partir de US$ 21).



Quem quiser mimar ainda mais o seu bichinho pode escolher uma das quatro suítes VIPs (a partir de US$ 69), com jardim privativo, TV (de tela plana, claro) e webcam. Há vários extras disponíveis, como garrafa de água (US$ 5), sorvete (US$ 4), sessão de brincadeiras (US$ 8 para cada dez minutos) e até mesmo histórias de ninar (US$ 6 por cada historinha).

Enquanto isso, em Nova York... o hotel Jumeirah Essex House ( http://www.jumeirahessexhouse.com/ ) acaba de anunciar um novo serviço para os seus hóspedes. Trata-se do Dog's Delight, programa que não apenas permite que os clientes levem seus cães para o hotel, mas também oferece uma série de mimos para eles: cama ou tenda, petiscos caninos preparados pelo chef de pâtisserie do hotel, bolsa com cobertor de plush, coleiras e guias de diversas cores. As mordomias estão incluídas no valor da diária, a partir de US$ 381 por pessoa.

Cachorro ninjA

Parvovirose



Definição
A Parvovirose é uma das viroses mais conhecidas e mais contagiosas entre os cães domésticos, sendo também chamada de Enterite Canina Parvoviral.

Ataca mais cães jovens do que adultos, pelo fato destes últimos serem mais resistentes pela imunidade naturalmente adquirida.

Apresenta alta mortalidade, cerca de 80%, principalmente entre cães jovens e de raças puras ou animais fracos ou debilitados por verminoses ou outras moléstias, inclusive carenciais.

Agente Causador
A doença é causada por um vírus classificado entre outros que atacam ratos, porcos, gado e o homem.

Existe uma pequena possibilidade de infecção no homem pelo parvovírus aparentemente combinado com outros adenovírus, causando alterações no trato respiratório superior e olhos. Entretanto, no homem não há gravidade e conseqüências que se apresentam para os cães.

No cão, a doença se estabelece principalmente no aparelho digestivo, provocando elevação da temperatura, podendo atingir 41ºC, e em animais mais velhos pode ocorrer diminuição da temperatura. Nessa fase o animal se torna sonolento e sem apetite, logo após tem início o vômito e diarréia escura com sangue e odor fétido. Alguns animais apresentam também tosse, além de inchaço nos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite).

O coração do animal também se inflama (Miocardite), principamente quando o animal é jovem, causando morte em geral repentina de evolução rápida, às vezes em questão de dias ou até horas.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico deve ser feito também através de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicações que podem ser confundidas com a parvovirose, se muito intensas.

Uma vez diagnosticada a Parvovirose, o animal doente deve ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de impedir a propagação do mal.

TRATAMENTO
O tratamento dos cães acometidos deve ser feito na clínica veterinária e consiste basicamente na aplicação via parenteral e mesmo oral de soluções isotônicas de sais minerais, glicose e vitaminas ajudando assim na recuperação do animal e prevenindo sua desidratação pelos vômitos e diarréias que são freqüentes e profusos, durante a evolução da doença. Antibióticos devem também ser administrados para prevenirem ou combaterem as infecções secundárias que se associam à virose, não tendo entretando, qualquer ação contra o vírus causal. Antieméticos e antiácidos também são usados na recuperação do animal.

O tratamento, como no caso de outras viroses, visa dar suporte aos animais para que eles consigam reagir. O período de incubação pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver à doença ficará imunizado temporariamente.

PREVENÇÃO
Para a prevenção da virose existe vacina especificamente preparada por cultura do vírus em ovos embrionários, vacinas essas que conferem imunidade satisfatória, sendo tais vacinas classificadas como de vírus vivo atenuado por passagem em meio de cultura.

IMUNIZAÇÃO
A vacina contra a Parvovirose deve ser aplicada de preferência nas fêmeas antes da cobertura, pois terão sua imunidade aumentada para que durante a gestação tenham a oportunidade de através da placenta conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva.
Posteriormete ao parto, durante a amamentação, tal imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será transmitida aos filhotes recém-nascidos, pelos anticorpos contidos principamente no primeiro leite, o colostro, protegendo então os filhotes contra a doença até que tenham idade suficiente para que possam ser imunizados com a mesma vacina. A primeira dose da vacina deve ser aplicada nos filhotes 15 dias após o desmame, por volta de 45 dias de vida.

Revacinações anuais são também recomendadas, tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos susceptíveis de também virem a contrair a doença.

No caso de alguém que tenha perdido recentemente um animal pela doença, recomenda-se que um novo cão somente seja trazido para o mesmo ambiente contaminado após um período de tempo que permita, não apenas que o novo cãozinho tenha adquirido a imunidade necessária para sua proteção como também a desinfecção do ambiente contaminado. A desinfecção doméstica ainda é um problema muito sério em relação ao parvovírus, o qual é altamente resistente, principalmente em ambientes que não recebem sol diretamente.

A parvovirose não deixa sequelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver. Porém, apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes, que conferem ao animal anticorpos já prontos no tratamento da parvovirose, ela é uma doença que ainda mata muitos filhotes.

Alimentação contra envelhecimento



Assim como nós, os cães sofrem com os efeitos da idade. As sintomáticas incluem desde a perda de memória até a capacidade de aprendizagem. Mas, como na medicina humana, a medicina veterinária tem buscado soluções para atrasar o envelhecimento dos animais. Segundo um estudo canadense publicado no British Journal of Nutrition sugere que a alimentação pode ser fundamental nesse processo.

De acordo com os especialistas, os cães com idades superiores a sete anos sofrem com a redução na atividade cerebral, já que as células do cérebro reduzem a habilidade de usar a energia da glicose de maneira tão eficiente como faziam quando eles eram mais jovens. Essa redução afeta diretamente as atividades diárias do cachorro, ocasionando pequenas mudanças em seu comportamento, como a falta de atenção e a lentidão para realizar tarefas.

A novidade trazida pelos cientistas da Universidade de Toronto é que uma alimentação anti-idade, com condimentos a base de óleos vegetais, como o de coco, pode retardar a velhice do cachorro, melhorando a sua memória e aumentando a sua capacidade de aprendizagem. A dieta das gorduras especiais – conhecidas como triglicerídeos de cadeia média (TCM) – deixam que elas sejam facilmente convertidas em energia que, absorvidas pelo cérebro, fornecem combustíveis que ajudam no funcionamento das atividades cerebrais.

Para ajudar seu cachorro a ter um envelhecimento com saúde, os veterinários aconselham a buscar entre as rações disponíveis no mercado aquelas que contenham alimentos com suplementos TCM. Mas comentam que só isso não basta.

“O primeiro passo para combater o envelhecimento canino é seu dono aceitar que o animal está ficando velho. Eles geralmente negam isso! Eles sabem que o cachorro já está apresentando sinais de envelhecimento mas insistem em ignorá-los”, afirmou ao jornal britânico The Telegraph o veterinário Barton Stephen. “Uma dieta correta para um labrador de sete anos que na contagem humana já estaria próximo dos 50 anos pode ajudar a mantê-lo jovem por mais tempo”, finaliza.