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20 de junho de 2011

Jornal de Israel admite que notícia de cão condenado à morte era falsa

O jornal israelense 'Maariv' pediu desculpas pela publicação de uma notícia que admitiu ser falsa, a de que um tribunal judaico de Jerusalém havia condenado um cachorro à morte por apedrejamento.

A notícia, publicada pelo jornal na sexta-feira, foi depois amplamente divulgada pela imprensa israelense e internacional, inclusive a BBC Brasil.

Na retratação, o jornal citou o responsável pelo tribunal que trata de assuntos financeiros do bairro de Mea Shearim, Yehoshua Levin, dizendo que 'não há base na lei judaica para abuso de animais'.

O tribunal emitiu um comunicado dizendo que um cão entrou no recinto, mas negou que ele tenha sido condenado.

Protestos
A reportagem original afirmou que o cachorro havia entrado e permanecido por semanas no tribunal, composto por rabinos, o que fez um juiz lembrar de uma maldição imposta a um advogado secular, já morto.

Ainda segundo o artigo, na ocasião, há cerca de 20 anos, os juízes do tribunal do bairro desejaram que o espírito do advogado entrasse no corpo de um cão, animal tido como impuro no judaísmo tradicional, depois que ele proferiu insultos à corte.

A reportagem disse que o animal teria conseguido fugir.

A notícia falsa gerou protestos de associações de defesa dos direitos dos animais.

19 de junho de 2011

Cachorro é condenado a morte em Israel


Do G1

Uma corte de rabinos de Jerusalém, em Israel, sentenciou recentemente um cachorro à morte por apedrejamento, segundo o site Ynet, página eletrônica do jornal "Yediot Aharonot", um dos maiores do país. O motivo é a suspeita de que o espírito de um advogado que insultou juízes vinte anos atrás se transferiu para o corpo do cão, afirma a reportagem.
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Semanas atrás, segundo o Ynet, o site Behadrei Hadarim noticiou que um grande cachorro entrou na Corte de Negócios Monetários perto do bairro ultraortodoxo de Mea Shearim, em Jerusalém. O cão assustou os visitantes da corte e, para surpresa deles, se recusou a sair mesmo depois que as pessoas tentaram levá-lo para fora.

Um dos juízes lembrou que cerca de 20 anos atrás um famoso advogado que insultou a corte foi amaldiçoado pelos juízes. Eles disseram que queriam que o espírito dele passasse para o corpo de um cachorro (considerado um animal impuro pela lei judaica). O advogado morreu anos depois.

Ainda ofendido, de acordo com o Ynet, um dos juízes sentenciou o animal à morte por apedrejamento e recrutou crianças da vizinhança para colocar a ordem em prática. O cão fugiu, segundo o site.

O dirigente da corte, Rabbi Avraham Dov Levin, negou que a corte tenha sentenciado o cão à morte, mas um dos gerentes confirmou a sentença.

“A ordem foi dada pelos rabinos pela aflição que o animal causou à corte”, disse o gerente. “Eles não emitiram uma decisão oficial, mas ordenaram que crianças das redondezas apedrejassem o cão para fazê-lo ir embora. Eles não veem isso como uma crueldade contra animais, mas como uma forma apropriada de se livrar do espírito que entrou no pobre cachorro”, afirmou.

20 de abril de 2011

Sacada Genial! – Campanha do Abandono

“Um soco na boca do estômago” – Foi assim que me foi passado esse video pelo twitter essa manha às 11:52 horas pela pedagoga e twitteira nas horas vagas @S0L4N63. E por ser de interesse geral no mundo canino, tomei a liberdade de postar aqui no blog para vocês queridos leitores. 

Quero agradecer a @SOL4N63 por ter me passado esse brilhante video, pois, achei uma sacada genial.

O video foi postado no youtube originalmente em 27/09/2010 e foi produzido pela Stray Animals Fundation  com o tema “Not just dogs All lives are equal” .  O foco é claro o abandono de animais, mas diferente dos velhos cliches, aborda o caso de forma muito criativa.
Eis o Video:

11 de abril de 2011

Comer Lixo? – Como Evitar

Yahoo
dog_eating_trash Vocês já pararam para pensar porque os cães “vira-lata” ganharam essa alcunha antes de ela se tornar sinônimo de “sem raça definida”? Pois é, até hoje caninos sem teto “se viram” invadindo e virando latas de lixo para comerem o que nelas encontrarem de comestível.

Essa conduta se justifica pelo instinto de sobrevivência nas ruas. Mas o que dizer dos cães que, mesmo morando em casas quentinhas e bonitinhas, resolvem meter a cara no lixo e devorar o que puderem? É claro que a prática de reciclagem não precisa chegar a tanto; vamos ver as causas e um guia geral para soluções.

Temos aqui mais uma prova de que a inteligência dos caninos equivale à de crianças humanas de uns dois anos e meio. Nem um nem outro tem noção de propriedade e sim de posse; o que encontrarem e gostarem ou sentirem que é bom vão pegando mesmo. No caso dos cães, tal atitude, resultado do instinto de sobrevivência, é herança de quando viviam longe dos seres humanos e sobreviviam caçando aqui e catando ali.

Simples assim: o cão, em princípio, vai comendo o que encontra, seja no lixo, no chão, no quintal, na mesa ou na pia. E o problema de o cão – ou qualquer outro animal doméstico – meter a cara no lixo não é só a sujeira, mas também os riscos de engolir ossos, pedacinhos de plástico ou outras tantas coisinhas miúdas que ele for roendo e comendo com risco de se arrasar aos poucos, podendo sofrer sufocamento ou perfuração lá dentro. O cão só vai saber onde deve ou não deve meter o focinho se alguém lhe mostrar; não percam o próximo parágrafo.

Cada coisa em seu lugar
Socializar o canino é sempre a melhor prevenção e solução, e um dos primeiros itens é justamente mostrar a ele onde pode comer, dormir, fazer os números um e dois ou simplesmente nada, deitar-se e ficar jacarezando.

A primeira coisa é acostumar o peludo a comer sempre no mesmo lugar (ou lugares, se a casa for muito grande) e evitar alimentá-lo fora dele – sim, aposto que você já se lembrou de quando está à mesa fazendo alguma refeição e ele aparece com aquele olhar de quem não come há meses. Se o dono ou dona (não, não estou falando de você) for do tipo que vive se esquecendo de repor a comida do cão por muito tempo, o cão vai ter de sobreviver fuçando onde puder – exatamente como o “bicho que, meu Deus, era um homem” do poema de Manuel Bandeira.

Não só lixo, mas qualquer coisa pode ter valor alimentício ou recreativo para o cão; enquanto ele não aprende a não mastigar “petiscos” indevidos como o jornal do dia, correspondência ou meias, evite deixá-los à solta por aí.
Se o peludo fizer menção de invadir o lixo, o comando de “não” (que pode ser acompanhado de uma pancada no chão ou outro ruído forte) costuma resolver, repetido várias vezes até ele perceber que mexer no lixo implica ouvir esse som desagradável, além de elogiá-lo efusivamente quando ele obedecer.

Agora, se o cão for daqueles mais teimosos e continuar invadindo o lixo, especialmente se o dono não tiver tempo para ensinar o cão o dia todo – e não é uma gracinha como os peludos aprendem logo a apertar o pedal para levantar a tampa? – , o jeito será fechar a lata de lixo bem fechada ou bloquear o acesso a ela com um cercado, colocando-a mais alto ou algo assim; borrifá-la com pimenta pode ajudar – assim como outros procedimentos para afastar o cão de jardins, plantas e flores, conforme já dissemos neste espaço.

Mesmo quem não assistiu ao filme “Lixo Extraordinário” deve saber que “99 não é 100”, ou seja, o dono deve fazer todo o esforço possível para criar seu peludo da melhor forma. E nem é tão extraordinário conseguir que o cão, seja ou não “vira-lata”, fique longe do lixo ou de onde não deve bulir, bastam atenção e dedicação.

21 de março de 2011

Animais de estimação afetam relações dentro da família

Primeiro, ele destruiu seus brinquedos. Depois foram os móveis, as roupas, os livros escolares – e, no final, a uma unidade familiar. James, um adorável vira-lata cor de chocolate, se transformou em garoto-problema em uma questão de semanas. “O xis da questão foi que minha mãe e minha irmã achavam que ele era esperto demais para ser tratado como um cachorro; elas pensavam que ele era uma pessoa e assim deveria ser tratado – e mimado”, disse Danielle, residente da Flórida que pediu que seu sobrenome não fosse revelado para evitar mais disputas familiares por causa do animal. “Passados 10 anos, o cachorro até hoje é uma fonte de discórdia e raiva”, ela complementou.
Há tempos psicólogos confirmaram o que a maioria dos donos de animais de estimação sente na própria pele: que, para algumas pessoas, os vínculos com os animais são tão fortes quanto os desenvolvidos com outros humanos. E, certamente, também menos complicados: a devoção de um cão por seu dono é livre de qualquer ironia, o ronronar de um gato não tem qualquer artifício (isso para não dizer desaprovação).
Entretanto, a natureza do relacionamento entre o homem e o animal apresenta inúmeras variações, e somente agora os cientistas estão começando a caracterizar tais diferenças e seus impactos sobre a família. Afinal, os animais domésticos não mudam somente a rotina familiar, mas também sua hierarquia, seu ritmo social e sua rede de relacionamentos.
Animal de Companhia
Diversas novas linhas de pesquisa ajudam a explicar porque este efeito geral pode ser tão reconfortante para algumas famílias e uma fonte de tensões para outras. E as respostas têm muito pouca ligação com os animaizinhos.
“Primeiramente, o termo ‘animal doméstico’ não captura por completo o que estes seres representam para uma família”, disse Froma Walsh, psicóloga da Universidade de Chicago e co-diretora do Chicago Center for Family Health. Ela diz que o termo que prevalece entre os pesquisadores é “animal de companhia”, que é mais próximo do papel de filho que eles geralmente desempenham. “E da mesma forma que as crianças são recebidas no sistema familiar como pacificadoras, como mediadoras ou como fontes de discórdia, o mesmo acontece com estes animais”.
As pessoas estabelecem estes papéis em parte com base nas sensações e lembranças associadas a seu primeiro animal de estimação, dizem os psicólogos – ecoando o conceito freudiano de transferência, no qual os primeiros relacionamentos criam um molde para os posteriores. Em muitas famílias, isso significa que o cãozinho é o pacificador universal, o pilar das afeições compartilhadas.
Em uma enquete familiar revisada por Walsh em um artigo recente, uma mãe disse que a melhor forma de por fim a uma discussão entre irmãos era gritando: “Parem de brigar, vocês estão irritando o Barkley!”. A mãe afirmou que aquele argumento era muito mais eficaz do que dizer: “Pare de bater em seu irmãozinho” (Barkley não comentou o assunto).
Eles sentem a expectativa
Os animais geralmente sentem estas expectativas e agem de acordo com elas. Em um vídeo que mostra outra discussão familiar mencionada no artigo, um gato pula para o colo de uma mulher quando pressente uma discussão iminente entre ela e o marido. “E podemos ver que isso acaba funcionando, reduzindo a tensão entre eles”, comentou Walsh.
“Ela é minha primeira filha”, disse Adrienne Woods, violoncelista de Los Angeles, referindo-se a Bella, o filhotinho de husky siberiano que ela e o noivo acabaram de adotar. “O lado positivo (de ter um animal) é a sensação de paz interior. Eu me sinto como uma avó. É como ter um companheiro por quem você esperava há 30 anos”.
Sim, os animais de estimação também podem aumentar as tensões, e alguns casais acabam descobrindo isso do jeito mais difícil. O programa de TV “It’s Me or the Dog”, exibido no canal americano Animal Planet, aborda histórias deste tipo. E Cesar Millan, especialista em comportamento animal, tornou-se uma celebridade ao ajudar as pessoas a retomar o controle sobre seus indomáveis cachorros, trazendo a ordem de volta ao lar com linhas duvidosas de autoridade.
Muitas vezes, talvez, os animais domésticos se transformem em pressão psicológica não por falta de limites, mas porque os membros da família têm visões divergentes sobre o que um animal de estimação deveria ser. E tais visões são talhadas pela herança cultural, e isso acontece com muito mais freqüência do que percebemos.
 
"Filinho"
Em um estudo sobre a relação entre animais de estimação e seus donos, a socióloga Elizabeth Terrien, da Universidade de Chicago, realizou 90 entrevistas detalhadas com famílias de Los Angeles - incluindo a família Woods. Uma tendência pôde ser claramente observada: pessoas de origem rural costumam considerar seus cachorros como guardiões, que devem ser mantidos fora de casa, enquanto que os casais de classe média tipicamente tratam seus cães como crianças, geralmente permitindo que eles durmam no quarto principal ou em uma cama especial.
Quando pedidos para descrever seus animais de estimação sem usar a palavra “cachorro”, pessoas de bairros mais afluentes surgiram com palavras como “filhinho, companheiro, amiguinho, irmão ou parceiro de crime”, disse Terrien. Em bairros com maior número de imigrantes latinos, os proprietários foram mais propensos a se referir aos animais como “protetor” ou mesmo como “brinquedo das crianças”. Ela conta: “Nesses bairros, às vezes vemos crianças dando puxões no cachorro com a guia, ou mesmo empurrando os animais de brincadeira - tipos de comportamento que seriam considerados abusivos por alguns donos de cachorros de classe média”.
Casados e SeparadosTais diferenças costumam surgir somente depois da família adotar um animal e elas podem exacerbar os tipos de discórdia mais comuns em relação aos cuidados com o animal - como quanto gastar em consultas veterinárias, com que frequência levar o cachorro para passear e como o animal deve interagir com as crianças menores. Não é difícil encontrar o efeito adverso destes conflitos: quase todo mundo conhece um casal que já brigou por causa dos animais de estimação, chegando mesmo ao divórcio, porque o cocker spaniel da mulher deu uma mordidinha no rottweiler do marido.
E são inúmeros os solteiros “casados” com algum cãozinho ou cadelinha peluda – banindo qualquer pretendente que não se apaixone, e rápido, pelo animalzinho. A razão que leva a tais sentimentos tão profundos é que eles se tratam de ideologias, assim como de tendências culturais e psicológicas.
No verão de 2007, o sociólogo David Blouin, da Universidade de Indiana, realizou entrevistas extensas com 35 donos de cachorros daquele estado americano, escolhidos para representar uma mistura diversificada de cidades, países e moradores do subúrbio. Através da pesquisa, ele constatou que as pessoas podem ser divididas em três categorias de crenças em relação aos animais de estimação.
Os “controladores” enxergam os animais de estimação como um apêndice da família, um ajudante útil inferior aos humanos que, apesar de amado, é substituível. Muitas pessoas de áreas rurais – como os imigrantes entrevistados por Terrien – se encaixam nesta categoria.
Os “humanistas” são os donos que estimam seus animais domésticos como um filho preferido ou um companheiro especial, mimando o animalzinho, deixando que ele durma na cama e lamentando por sua morte como se fosse a de um filho. Este grupo inclui as pessoas que preparam refeições especiais para o animal, levam o mesmo para a aula de ginástica, para a terapia – ou que os incluem no testamento.
O terceiro grupo, dos “protecionistas”, batalha pela defesa do animal. Estes donos têm opiniões muito fortes sobre o bem estar dos animais, mas suas opiniões sobre como um animal de estimação deve ser tratado – se deve ou não dormir dentro de casa ou quando deve ser sacrificado – variam de acordo com o que acreditam ser “o melhor” para o animal. Este grupo inclui as pessoas que resgatam um cachorro preso a uma árvore do lado de fora de uma loja, geralmente devolvendo o mesmo ao dono com um discurso sobre como cuidar de um animal.
“Estas são ideologias, por isso os protecionistas são muito críticos em relação aos humanistas, que por sua vez são muito críticos em relação aos controladores, e assim por diante. Podemos ver como isto gera problemas se os membros de uma família têm tendências diferentes. Qualquer decisão sobre o cachorro, por menor que seja, deve ser pesada”, disse Blouin.
Inclusive quanto ao fim da vida do animal: é possível que casais discordem não somente sobre o momento em que um animal precise ser sacrificado, mas que também tenham reações emocionais completamente diferentes em relação à perda. “Para o dono que trata seu animal como um filho, aquela perda representa a perda de um filho – e é claro que supostamente os filhos não deveriam morrer antes de seus pais”, disse Terrien. É uma crise do fim da vida, que geralmente dá início a um longo período de tristeza. Enquanto que para o parceiro que enxerga o animal de forma diferente, a morte pode representar um alívio.
Nada disso justifica que um animalzinho engenhoso – usando a poderosa combinação de fofura, olhares sofridos e episódios em que fica preso dentro de caixas ou come giz de cera – não possa unir crenças tão antagônicas. Mas, terapeutas familiares dizem que, geralmente, estes diplomatas de quatro patas precisam de uma mãozinha dos animais de duas pernas para terem algum êxito.
Terrien conclui:“Ou as pessoas se dão conta disso e tentam lidar com as diferenças, ou acabam abrindo mão do animal – o que acontece com muito mais frequência do que imaginamos”.

22 de abril de 2010

Crime brutal contra cão leva 50 pessoas às ruas


Cerca de 50 catanduvenses que lutam contra os maus-tratos de animais saíram as ruas nesta quarta-feira para uma manifestação, depois da morte brutal de um cachorro de apenas três meses. Os manifestantes se reuniram no cruzamento da rua Antonio Girol com a avenida Palmares e foram até casa do suspeito de ter assassinado o cão, no Glória 5, levando faixas com frases de indignação ao fato.

O caso, que aconteceu há uma semana, deixou a população assustada com a atitude de um vizinho que matou um cachorro sem motivos aparentes, pisando no animal e depois perfurando de orelha a orelha usando uma barra de ferro. A família que abrigava do cão contou que tudo isso aconteceu na frente do garoto de apenas treze anos, que era quem cuidava do animal.

O pai do garoto, Vilson Andrade de Oliveira, falou que o filho está traumatizado e que chora ao lembrar do episódio. “Minha mãe é idosa e também não consegue esquecer a cena do cachorro sendo assassinado de forma brutal”, diz.

Uma das organizadoras da passeata, Elaine Faris, informa que o objetivo é fazer justiça. “Maltratar animal é crime ambiental, queremos mostrar que a população repudia atos tão covardes como esse, ainda mais quando é feito sem nenhum motivo, apenas pelo prazer de ver um animal sofrer”, alega.

A advogada da família, Mariana Candido, falou que vai entrar com ação contra o responsável, que além de ter tirado a vida de um cão, pode ter causado traumas ao garoto que presenciou o ocorrido. Para o coordenador da comissão de meio ambiente e proteção aos animais da OAB, Caio Martani, se o indivíduo for condenado, pode pegar de três a seis meses de pena, mas que pode ser revertida em penas alternativas.

Fonte: Rede Bom Dia

21 de abril de 2010

Como conversar com crianças após morte do cachorro





Toda morte, seja para a criança ou adulto, gera um sentimento de tristeza e desamparo. Para os pequenos, a situação costuma ser pior: a capacidade de aceitar a morte de um animal de estimação ainda não está bem elaborada e, quanto maior a conexão com o bichinho, maior será a necessidade de acolhimento e explicação dos pais.
Segundo Ivete Gattas, psiquiatra da infância e adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), se o sentimento de luto que surge após a perda do animalzinho não for explicitado, a criança pode ficar sem saber como lidar com a dor. “Independentemente da idade, alguma compreensão deve ser passada”, afirma. É preciso estar atento aos sinais dados pela criança. “As mais novinhas irão mostrar os sentimentos chorando ou pela dificuldade para dormir, por exemplo. As mais velhas já terão mais capacidade de falar do que aconteceu”, completa.

Se a criança tiver menos de sete anos, por exemplo, é provável que seja necessária uma explicação mais leve, falando que o bichinho foi para o céu com outros bichinhos ou virou uma estrela. Se ela for mais velha, no entanto, é preciso explicar a ela com mais objetividade. Mas, de acordo com a psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, Maria Cristina Capobianco, a delicadeza nesta hora é muito importante: “Quanto menor a criança e mais apegada ao bichinho ela for, maior é o cuidado que os pais devem ter”, completa.

Para que tudo fique mais bem resolvido na cabeça da criança, Gattas explica que a morte do bichinho deve ser valorizada. “Se o peixe do aquário morre, por exemplo, e os pais jogam o bichinho pela privada, isso demonstra uma forma muito superficial de lidar com a situação e a criança não elabora essa perda da melhor maneira possível”, explica. Os rituais posteriores à morte existem justamente para que haja a realização da perda, portanto, enterrar o bichinho é uma ótima atitude.


A culpa foi minha?
As crianças podem ver a morte do bichinho de estimação de maneiras bem diferentes. De acordo com Capobianco, algumas crianças podem achar que a morte do pequeno amiguinho aconteceu por algo de errado que ela fez. “É importante que ela não se sinta culpada pela morte, que ela aprenda a discriminar isso”, afirma. Para a especialista, isso pode acontecer se a família tiver o costume de colocar a culpa na criança quando algo dá errado no dia a dia.

Além disso, outro aspecto que pode surgir para a criança é que, quando ela começa a perceber o significado da morte do animal, começa a ampliá-la para suas outras relações. “Elas vão questionar que, se o animal morre, ela e os pais também podem morrer”, explica Capobianco. “Então, um leque enorme de sentimentos pode aflorar”, completa.

Outro animal
Embora alguns pais tenham a sensação de que arrumar um substituto é um jeito da criança esquecer logo a morte do bichinho, esta não é a melhor saída. Para Gattas, são as perdas menores que sofremos ao longo da infância que nos treinam para a vida adulta. “Se não respeitarmos o momento de sofrimento da criança e o anularmos com outro animal, ela não terá a possibilidade de elaborar o sentimento”, afirma a psiquiatra.

Capobianco ainda conta que, comprar outro bichinho logo após a morte do primeiro acaba se tornando uma válvula de escape, e não dá tempo da criança aprender sobre a morte. “A criança pode acabar desenvolvendo o comportamento parecido ao de pessoas que bebem muito ou vão às compras quando estão deprimidas”, explica. No entanto, conta que após três ou quatro meses, se a criança se interessar, é uma boa ideia que ela escolha outro bichinho. Mas é importante lembrá-la dos bons momentos que o animal anterior proporcionou e que nenhum deles é substituível.

Quando a morte do animal não é bem elaborada, a criança pode ficar mais agressiva, perder o entusiasmo ou até se recusar a fazer coisas que antes fazia normalmente. “Cada um tem o seu ritmo”, explica Capobianco. A especialista alerta que, neste momento, é uma boa ideia também conversar com os professores da escola sobre o assunto. “Pode ser que a criança não fique bem na escola, então é legal que o professor a acolha e até converse sobre a situação com ela”, completa.

Cães abandonados no Japão encaram a morte por gás



Um artigo da BBC confirma que a relação ética com os animais nem sempre está ligada ao nível de desenvolvimento do país. O Japão é um país super tecnológico, com pouca violência e muita organização. Porém, quando se trata de cães, a mentalidade é a mesma: egoísmo, negligência e frieza. Essa matéria diz que 90% dos cães abandonados são “destruídos”, o eufemismo da BBC para assassinados.

Em uma municipalidade, eles são mortos em uma câmara de gás móvel a caminho do crematório. Os japoneses não gostam de adotar porque eles não gostam nada de “segunda mão”. A única nota positiva dessa matéria é que algumas pessoas estão mudando esse paradigma e adotando animais abandonados.


Fonte: Pet Rede
A pergunta: se existe esse problema, por que então não se proíbe a criação de animais? Essa matança é consequência da moda de comprar ”pets”, um hábito que se espalha pelo mundo com consequências letais para os animais. Animal em casa? Só adotado. E devidamente castrado.

20 de abril de 2010

Campanha pela adoção de animais rejeitados





Atriz promove feira para conseguir um lar para cães

Você sabia que até mesmo os animais são vítimas de preconceito? E este é um problema mais sério do que pode parecer. Por conta disso, a atriz Luisa Mell encabeça uma campanha para adoção de animais idosos, deficientes e de pelagem preta, que muitos acreditam "dar azar". E promove a feira "Adoção sem preconceito", que facilitará o processo.

O evento, que também conta com o apoio da atriz Thayla Ayala, dará oportunidade de adoção a animais que estão condenados a passar o resto dos seus dias presos, por conta de suas deficiências, idade ou cor. "Queremos atrair adotantes que querem e podem fazer a diferença na vida de um cães idosos, deficientes ou de pelagem preta, que na maioria das vezes são preteridos na hora da adoção. Os bonitos, fofos, engraçadinhos e tricolores costumam ser os preferidos", explica a atriz.

Durante a feira - que acontece no próximo dia 24, no Centro de Zoonoses (CCZ) de São Paulo - haverá um desfile dos animais, para as pessoas poderem ver de perto o cão que desejam adotar. O CCZ de São Paulo fica na Rua Santa Eulália, 86, Santana, e o evento acontece das 10h às 16h.


Fonte: Pontoe

Para Ministério da Saúde, tratar a leishmaniose em cães arrisca vida humana



Os tratamentos contra leishmaniose (veja sobre a doença) em cães disponíveis até agora não são capazes de eliminar completamente o protozoário da corrente sanguínea dos animais. Por essa razão, colocam em risco a vida de seres humanos com saúde vulnerável, que possam ser infectados. A conclusão é do Ministério da Saúde, que em outubro do ano passado propôs a realização de um novo fórum de discussão sobre o assunto.

Ontem, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Bauru divulgou a confirmação de dois casos de leishmaniose visceral americana na cidade. Tratam-se de um menino de 3 anos, morador do Ferradura Mirim, e uma menina de 4 anos, do bairro Santa Edwirges. Ambas já passaram por tratamento no Hospital Estadual. Com mais essas duas ocorrências, Bauru passa a totalizar quatro casos da doença neste ano, sem óbito. Em 2009 foram registrados 37 casos.

Em outubro do ano passado, foi feita uma revisão bibliográfica dos periódicos científicos de circulação nacional e internacional, sendo que a conclusão reiterou a proibição do tratamento canino no País e a indicação de eutanásia para cães infectados. Segundo o texto elaborado pelo governo federal, os modelos de tratamento propostos atualmente podem levar a uma melhoria transitória do quadro clínico do cão, reduzindo os níveis de parasitas.

Ainda assim, consta no texto do fórum que os estudos são inconclusivos e apresentam evidência de que os animais, mesmo após submeterem-se ao tratamento, mantêm a capacidade de infectar o vetor, no caso, o mosquito palha - transmissor da doença.

Polêmica, a determinação do Ministério da Saúde de proibir o tratamento em cães normalmente é criticada com base no exemplo de outros países, onde o tratamento é permitido. Qual a diferença, então, do Brasil para com os países do Mediterrâneo, por exemplo? São muitas as diferenças. A começar que a leishmânia de lá é diferente da daqui, explica Fernando Monti, secretário municipal de Saúde.


Diferenças


Além disso, em território verde e amarelo, o mosquito palha está presente em todos os meses do ano. Pode alcançar pico populacional no período de término de chuvas. Já a Índia, por exemplo, sofre com dois períodos populacionais: de setembro a novembro e de março a abril. Na Itália a ocorrência é bianual, influenciada por fatores climáticos, informa o relatório do Ministério da Saúde. Além do Brasil padecer com uma quantidade muito superior de mosquitos transmissores, por aqui não só existem cães infectados, como também seres humanos doentes.

De acordo com Monti, no Mediterrâneo a transmissão da leishmânia se dá, principalmente, entre usuários de drogas injetáveis. Por lá, a doença ameaça especialmente os portadores de HIV, que também correm risco no Brasil. Mas por aqui, o volume de pessoas vulneráveis é muito maior. A população de baixa renda, sem acesso a alimentação de qualidade e com saúde frágil, pode ser infectada e manifestar a leishmaniose visceral humana.

Por outro lado, quem tem saúde boa, mesmo infectado, pode jamais saber que foi contaminado porque o próprio organismo controla a proliferação do protozoário. Já os mais vulneráveis, após o penoso tratamento, podem voltar a manifestar a doença. Nenhum tratamento, seja em homem ou cão, é capaz de eliminar completamente o protozoário. No máximo, reduzir seus níveis. Por essa razão, em Bauru, a maioria das vítimas são crianças de periferia e adultos com outros problemas de saúde.

Bauru totaliza quatro casos da doença em 2010. Em 2009, o município registrou 37 casos. Desde 2003, 30 pessoas já morreram por conta da doença na cidade. Até mesmo para veterinários de Bauru que sofrem com a eutanásia canina, a decisão do proprietário de animais deve contemplar tanto a responsabilidade social quanto a sanitária.

Se na casa dele as pessoas são saudáveis, seu vizinho, por exemplo, pode estar enfrentando alguma vulnerabilidade. E seu cão, mesmo estando clinicamente bem, pode gerar risco de doenças para o morador próximo.




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Fórum


A lei número 1.426 de 2008, que proíbe o tratamento em cães e indica eutanásia aos infectados, tem sido muito contestada por profissionais liberais que atuam em estabelecimentos veterinários. A União, inclusive, tornou-se alvo de várias ações judiciais. Minas Gerais, por exemplo, moveu uma ação civil pública. Diante da situação, o Ministério da Saúde propôs a realização do fórum, que ocorreu em outubro do ano passado.

Com a presença de membros da Fiocruz, da Universidade Federal de São João Del Rey, Universidade de Brasília, Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, decidiu manter a proibição. No texto elaborado após o evento, consta que o cão tem sido referenciado como principal responsável pela persistência da leishmaniose em várias áreas tropicais do planeta.

“No Brasil, até o presente momento, todos os surtos descritos na literatura estão associados com a presença de cães soropositivos. Em várias regiões geográficas, a epidemia canina precedeu a humana”, consta no texto.




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Racional x emocional


Bauru acata as determinações do Ministério da Saúde, baseadas em evidências científicas, explica o secretário municipal de Saúde, Fernando Monti. “Não estou tirando o direito das pessoas discutirem sobre isso. Mas não discutimos no âmbito emocional ou opinativo. É científico. As pessoas que defendem que não façamos eutanásia discutem numa perspectiva emocional, que eu compreendo. Não agrada a ninguém tomar as medidas que tomamos, mas elas são preconizadas”, explica o titular da Saúde.

De acordo com ele, a nebulização extensiva, em várias áreas, também não resolveria a proliferação do mosquito palha, como não resolveu no caso do Aedes aegypti. “Ainda exporia as pessoas a inseticidas, teria problema com o meio ambiente e poderia induzir resistência do mosquito ao inseticida”, informa. Com relação à coleira repelente, ele explica que a eficácia é comprovada, mas o poder público não teria como garanti-la aos 60 mil cães que vivem no município. Cada uma custa cerca de R$ 50,00 e teria de ser trocada pelo menos uma vez durante o ano.

Monti acredita que a polêmica em torno da questão foi provocada por uma mentira dos assessores do deputado estadual Feliciano Filho (PV), que visitaram o CCZ e elaboraram um relatório disponibilizado na Internet que levanta a suspeita de que animais sadios tenham sido sacrificados. “Não eutanasiamos animais sadios. Isso não acontece em Bauru”, garante.




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Resistência às drogas


O texto elaborado ao final do fórum realizado pelo Ministério da Saúde alerta para o perigo potencial de geração e circulação de leishmânias resistentes às drogas usualmente utilizadas para tratamento de seres humanos tais como o antimonial, o pentavalente, a anfotericina B e a miltefosine. A última delas já é utilizada por veterinários em países como Portugal, Espanha, Itália. Grécia e Ilha de Chipre.

O resultado é o surgimento em alguns pontos de protozoários resistentes aos tratamentos disponíveis. Para os cientistas, a situação pode provocar consequências imprevisíveis. Também poderá aumentar a morte em humanos, manter os cães como reservatórios do protozoário, além de reforçar a resistência da população à eutanásia de animais doentes que continuarão como fonte de infecção.

“O arsenal terapêutico para a leishmaniose é pequeno. São as mesmas drogas para humanos e cães. Todo uso de medicamento antiparasitário induz resistência. Se começar a induzir leishmânia resistente, as pessoas vão começar a pegar leishmânia resistente”, explica o secretário municipal de Saúde, Fernando Monti. Para ele, as pessoas que se manifestam sobre o assunto devem contextualizar suas abordagens, “porque meias verdades são piores que mentiras completas”. “Se não tivéssemos transmissão em humanos, não teria problema nenhum tratar cachorros”, conclui.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
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Moral da História

"Matem os cães Sobrevivem os Humanos"

Não que eu ache errado dar preferencia aos Humanos porém cachorros também é um ser vivo que deve ser respeitado. Há de se achar uma solução para a matança de cães infectados!

18 de abril de 2010

Cuidado com seu cachorro no Inverno

Quando a temperatura começa a baixar, não são só os humanos que sentem frio, os animais também. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (subpêlo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior freqüência. Assim, devemos preparar nossos animais para o inverno.
O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios, pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais (leia mais sobre a doença).


Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas.
Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida com ele na rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.
Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:
Evite banhos em dias muito frios e diminua a freqüência de banhos no inverno (se possível); Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas; Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas;

Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva... Prenda esse animal num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos; Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele freqüenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições); Quando der banho em seu cachorro, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio; Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 as 15:00hs); Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso.

Todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio.

Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranqüilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!

Texto retirado de do blog
tocadosanimais.blogspot.com

Pet Fashion week Acontece pela 1ª vez em São Paulo

  


    A expressão vida de cão precisa ser revista. Já vai longe o tempo em que o animal dormia numa romântica casinha de cachorro feita de tábuas. Agora, existe a Pet Arquitetura, que reforma a casa do dono para que ela se adapte à mascote. Roupinhas compradas na pet shop da esquina? Nem pensar. Grifes de nome lançam produtos especiais para os peludos, com preços que podem chegar a R$ 1.200 por um casaquinho de couro (como o da foto ao lado). Se, apesar disso tudo, o cão ainda estiver estressado, pode fazer uma sessão de ofurô com sais relaxantes e sair com um belo sorriso – perfeito, por causa de um aparelho ortodôntico canino.
Isso tudo faz parte do processo de “humanização” dos cães e de sua elevação ao posto de protagonistas de uma onda de consumo que já tornou o Brasil o segundo maior mercado pet do mundo, de acordo com a Associação Americana de Fabricantes de Produtos Pet. Com US$ 9 bilhões movimentados por ano, perde apenas para os Estados Unidos.



Com isso, o país é alvo de uma onda de lançamentos de produtos e serviços inusitados para cães. O desfile de utilidades – e futilidades – é imenso. E inclui um desfile literal. São Paulo sediará neste mês a Pet Fashion Week, que funciona nos mesmos moldes das semanas de moda de humanos. Animais sobem na passarela, junto com modelos, e mostram as novidades.

Para agradar ao melhor amigo vale tudo. Até mesmo reformar a própria casa só para que ele fique bem. A arquiteta carioca Ana Flávia Ciuffo lançou a Pet Arquitetura, que promove reformas em pet shops ou no imóvel do dono para melhorar o ambiente para o cão. Até as lâmpadas são trocadas. “A temperatura dos cães é mais alta que a nossa, então você tem de usar lâmpadas mais frias”, diz ela.

Por falar em temperatura, e se o coisinha bonitinha da mamãe tiver febre? O plano de saúde para animais cobre a consulta. “Tenho dois cães, e um deles é tão sapeca que já caiu da laje três vezes. Então decidi fazer o plano”, diz a analista de marketing paulistana Debora Kussonoki, de 24 anos, que gasta R$ 180 por mês com os dois.

O brasileiro trata seu bichinho de estimação como se fosse da família. Uma pesquisa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal mostrou que 23% dos donos de cães permitem que o animal durma em seus quartos. O exagero pode fazer mal ao bicho. Chamado para acalmar os “pitis” de cachorros de celebridades como Will Smith e Oprah Winfrey, o adestrador mexicano Cesar Milan afirma em seu livro O encantador de cães que, para o cachorro, a família que o acolhe é sua matilha. Se ele é tratado como rei, concluirá que é... o chefe da matilha. E aí o bicho pega. O animal surta e, nesse caso, nem uma coleira de ouro vai conter seu ímpeto.

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Assim como no mundo da moda, os pets também têm semanas de desfiles inteiramente dedicadas a eles. A Pet Fashion Week, que já acontece em Nova York há cinco anos e em Tóquio há dois, chega pela primeira vez ao Brasil. O evento ocorre em São Paulo, nos dias 24 e 25 de abril, no WTC Golden Hall, e apresenta novidades e tendências do setor, desfiles de moda pet, palestras com especialistas, trade shows, competição de tosa e exposições.


A Pet Fashion Week tem o objetivo de atender às necessidades e demandas das mais sofisticadas empresas e profissionais da indústria pet, oferecendo a oportunidade de apresentarem ao varejo seus produtos e inovações nos segmentos de moda, tosa e estilo de vida animal.


O mercado pet mundial cresce anualmente 12% e, de acordo com a Euromonitor International, movimenta cerca de US$ 65 bilhões. Só o Brasil, segundo colocado no ranking mundial deste segmento, movimenta mais de US$ 9 bilhões/ano entre alimentos, medicamentos, higiene, estética, centros de adestramento e hotéis para atender aos seus 48 milhões de pets.

Veja algumas das atrações da feira:

Trade Show – área exclusiva para marcas e profissionais do trade pet. São cerca de 40 expositores, entre nacionais e internacionais, que vão apresentar as novidades em roupas, acessórios e produtos para animais.

Desfiles – Serão dois desfiles no dia 24 de abril, um às 17h e outro às 20h, para convidados. Ao todo são nove marcas participantes, sendo seis nacionais e três internacionais. Cada uma deve desfilar entre cinco e oito looks sob o tema New York Street Styles, inspirado em importantes locais de Nova York, como a Quinta Avenida.

As grifes internacionais que vão apresentar as tendências são: a peruana Alqo Wasi, a americana Bullyware, a argentina Margoff, as canadenses Hartman & Rose e Romy and Jacob e a sueca Manfred of Sweden. E as nacionais são: Empório Animal, Inés e Pharo.

O público poderá conferir a transmissão da edição da tarde por meio de um telão instalado na área de visitação. O desfile noturno será beneficente, arrecadando doações para o Instituto Cão Guia Brasil.

Palestras – Alguns dos principais nomes do setor nos Estados Unidos lideram palestras sobre dermatologia canina, tosa, obediência e Pet Fashion Trends.

Competição de Tosa por Les Poochs – Os oito melhores tosadores brasileiros participam do concurso de tosa de poodles gigantes, nos dois dias da PFWSP. A cada dia, quatro profissionais mostram o seu talento.

Exposições – Looks caninos por grifes brasileiras, com a participação de estilistas como Glória Coelho, Global Pet Jackets by Manfred of Sweden e os finalistas do Fashion Institute Technology Awards.

Área de Convivência – aberta ao público para visitação, com exposição de produtos, Pet Store, Café Lounge, estandes dos principais parceiros do encontro e transmissão dos desfiles.


Fonte: R7

13 de abril de 2010

Cães foram enterrados vivos em Joinville, confirma laudo


Exame de veterinário aponta que animais morreram por asfixia


Secretaria Municipal de Saúde de Joinville encaminhou, na tarde desta quarta, ao gabinete do prefeito Carlito Merss o laudo do exame feito nos dois cães enterrados em área da Secretaria Regional do Costa e Silva na terça-feira passada. O laudo, assinado pelo veterinário Alceu José Athaide Júnior, confirma que os animais morreram por asfixia e que não havia indícios de intoxicações.

Esta é uma evidência de que os cães foram mesmo enterrados ainda com vida, conforme denunciaram funcionários do Pronto-Atendimento Norte. O laudo foi encaminhado para a Procuradoria Geral do Município, que enviará cópias para a Secretaria de Gestão de Pessoas e para a delegada Ana Claudia Pires, responsável pela investigação do caso.

Diante da evidência, a Secretaria de Gestão de Pessoas decidiu abrir processo administrativo disciplinar, sem precisar concluir a sindicância administrativa aberta na semana passada.

O processo administrativo vai apurar a participação dos servidores públicos no caso e apontar as punições dentro do que prevê o Estatuto do Servidor.

Na semana passada, o Gabinete do Prefeito exonerou o servidor comissionado Alexandre Kniess, gerente de Conservação e Manutenção da Secretaria Regional do Costa e Silva, que havia autorizado o enterro dos cães na área da repartição.

Na manhã desta quinta, a delegada Ana Claudia Pires ouvirá o gerente exonerado e o maquinista que operou a escavadeira e que ainda não teve o nome divulgado.

Os dois cães viviam há mais de dois anos nas ruas do bairro Costa e Silva. Eram alimentados e cuidados por funcionários do Pronto-Atendimento e da Secretaria Regional.

Pela legislação, praticar abuso, maus tratos ou ferir animais é crime sujeito à pena de três meses a um ano de prisão.


Pena para quem enterrou cães vivos  pode passar de dois anos

A comprovação de que os dois cães enterrados na Secretaria Regional do Costa e Silva estavam vivos antes de serem encobertos de terra era a peça que faltava para adiantar a investigação do caso. O laudo do exame feito nos animais informa que eles morreram por asfixia e não havia indícios de envenenamento.

Cópias do documento foram entregues à Secretaria de Gestão de Pessoas e também à polícia. O gerente exonerado e o maquinista acusado de sacrificar os bichos foram ouvidos nesta quinta pela delegada Ana Cláudia Pires. Eles insistiram na versão de que os animais já estavam mortos antes de serem enterrados.

— Acho que os dois ainda não tinham conhecimento do laudo —, diz Ana Cláudia.

Conforme a delegada, houve contradições entre um depoimento e outro.

— Um disse que o vigilante da secretaria teria acompanhado o enterro. Outro disse que não havia mais ninguém no local, mas depois voltou atrás.

Os depoimentos de quatro testemunhas e a comprovação da morte dos cães por asfixia, segundo a delegada, deixam o inquérito mais perto de ser concluído.

— Com as provas técnicas e testemunhais, não vejo necessidade de ouvir outras pessoas, garante.

A polícia ainda espera a liberação das fitas do circuito interno da Secretaria Regional do bairro Costa e Silva. A empresa responsável pela vigilância do local tem mais dois dias para entregar o vídeo. Assim que o inquérito policial ficar pronto, os funcionários podem ser denunciados por mais de um crime pelo Ministério Público Estadual.

— Além do crime contra animais, é possível que o inquérito aponte infrações contra a administração pública. Como se trata de um inquérito, a pena pode ultrapassar os dois anos de prisão —, observa a promotora Simone Cristina Schultz.

Funcionários do PA Norte, que denunciaram a crueldade contra os cães na semana passada, ficaram aliviados com a divulgação do laudo veterinário.

— Apesar de estarmos contentes com a investigação, o laudo nos faz lembrar de uma coisa terrível —, lamenta uma funcionária.

Imagens confirmam

Os dois funcionários públicos indiciados por enterrarem dois cães vivos no terreno da Secretaria Regional do bairro Costa e Silva, em Joinville, podem ser denunciados pelo Ministério Público Estadual. A investigação policial que apurava a morte dos cães já terminou e o processo está no gabinete da 14ª Promotoria de Justiça.

O Ministério Público tem até sexta-feira para se manifestar. O caso veio à tona em fevereiro, quando funcionários do Pronto Atendimento (PA) Norte viram um maquinista da secretaria amarrar os animais e depois os encobrir de terra com uma patrola.

Os cachorros viviam havia anos nas ruas do bairro. Eles eram alimentados por empregados da secretaria e também conviviam com os funcionários do PA.

A crueldade cometida contra os cães revoltou entidades voltadas aos direitos dos animais e ganhou a atenção da polícia. O gerente que teria autorizado o enterro dos bichos foi exonerado.

Ele e o operador da retroescavadeira alegaram que os cães tinham ficado doentes e já estavam mortos quando foram enterrados. Mas o laudo do exame veterinário comprovou que eles estavam saudáveis e morreram por asfixia.

Imagens do circuito interno da Secretaria Regional do Costa e Silva foram analisadas pela polícia e derrubaram qualquer dúvida sobre a morte.

— Eles estavam saudáveis antes de serem enterrados — diz a delegada Ana Cláudia Pires, após assistir ao vídeo.

Em depoimento à polícia, os dois funcionários insistiram na versão de que os animais já estavam mortos quando foram enterrados. Como se trata de um inquérito policial, a pena para uma possível condenação pode ultrapassar os dois anos de prisão.

Já o Processo Administrativo Disciplinar da Prefeitura ainda não tem prazo para ser concluído. A pena para a infração será aplicada conforme previsto no Estatuto do Servidor e pode resultar na exoneração do operador da retroescavadeira, que é funcionário concursado.

Fonte: Diário Catarinense