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18 de abril de 2010

Lojas já vendem roupas para cães nerds e travestis



Dizem que jornalistas devem ser imparciais e nunca dar a opinião pessoal em uma reportagem, mas preciso falar. Roupinha de cachorro é
constrangedor. Principalmente para o pobre cãozinho que não consegue verbalizar a vergonha que sente quando o dono o veste com aquele modelito ridículo.

Mas os defensores da alta costura canina podem dizer “tadinho do cachorrinho, ele sente tanto frio no inverno”. Ora, deixa o pelo do bicho crescer. Compra um aquecedor para sua casa. Sei lá, só não vista o pobre com uma roupinha ridícula.

A não ser que você note certas tendências no seu bichinho de estimação. Sim, não sei se você sabe, mas existem muitos animaizinhos nerds por aí, por exemplo. O gato de um colega de redação e de editoria é internauta e adora tentar sabotar o computador do dono.

Para os cachorros com tendências geek já existem roupas especiais. Seu cão pode se vestir de Mário, neste inverno. Se você tiver uma fêmea, compre uma fantasia de princesa Peach e desfile todo o seu amor pela Nintendo. Ainda existe o modelo unissex de Gameboy.

Agora, existem outros tipos de cachorrinhos muito especiais. Aqueles bichinhos que preferem ser chamados de bichinhas. Para esses, uma loja gringa pôs a venda modelitos lindos de lingerie.

Isso mesmo, calcinhas e sutiãs para seu cachorro travesti. Olha só na foto os dois buldogues de lingerie, que gracinha

que? Os buldogues da imagem podem ser fêmeas? Existe buldoga, ou melhor, buldogue do sexo feminino? Não sabia. Enfim, então a tal lingerie pode ter sido feita para cadelas e não para cães travestis.

Apesar de que eu tenho um amigo, também colega de redação, que tem dois gatos homens e que, um dia, foram muito machos com nome de mulher. O Brigitte e o Monalisa. Vai saber, né?

16 de abril de 2010

Aposentada diz ter salvo cachorra de morte no CCZ






Tentaram buscá-la porque teria leishmaniose, mas Xuxa estava saudável’



Aposentada Marilu Gomes, 58 anos, diz ter salvo sua cachorra da morte certa no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) por causa de uma confusão: diagnóstico de leishmaniose feito pelo órgão, que levaria o animal ao sacrifício, estaria errado.

Em outubro de 2009, Marilu conta que estava em sua casa no Núcleo Octávio Rasi quando agentes do CCZ colheram amostras da cadelinha Xuxa para saber se ela estava com algum tipo de doença infecto-contagiosa. Em 28 de janeiro de 2010, Marilu diz ter recebido ligação do CCZ.

“Disseram que viriam buscar minha cachorra porque ela estava com leishmaniose.” Marilu teria no máximo 20 dias para comprovar que o animal estava são para que ele não fosse levado à eutanásia.

No dia seguinte, levou Xuxa para fazer exames em seu veterinário. Com os testes concluídos, os exames mostraram que a cadela era saudável. “Eu fui ao CCZ e soltei o verbo. Eles perceberam que eu tinha provas e a conversa mudou de tom.”

Dias depois, contudo, o CCZ foi buscar a cachorra. “Eu cheguei em casa e havia um aviso de que eles tinham vindo buscar a Xuxa, mas não tinham conseguido. Liguei lá e disseram que houve um erro”, diz.

“O que eles têm feito é abominável. Só mostraram para mim que não importa a condição do animal, eles querem é matar... Não dão a mínima se a família se importa ou não com o bichinho”, afirma.

Marilu reclama que, depois de constatado o erro, ninguém do CCZ a procurou para se justificar. “A Xuxa dorme comigo, todo mundo gosta dela, ela é saudável... Por que queriam matá-la? Isso não pode acontecer”, declara.

O CCZ é alvo de denúncias de eutanásia em animais saudáveis. O órgão afirma não cometer irregularidades. Sobre as declarações de Marilu, a assessoria informa que responderá nesta terça.


Fonte: Rede Bom Dia

Corrente de protestos contra CCZ é ampliada


Internauta de São Paulo manda e-mail com 396 nomes para cobrar solução


Na berlinda: assim parece estar o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Bauru. Alvo de críticas e denúncias desde a semana passada, quinta-feira o órgão foi tema de um manifesto de apoio de uma jornalista paulistana.

Por e-mail ao BOM DIA, Baby Abrão divulgou lista com 396 nomes e respectivos números da carteira de identidade, assim como cidades de origem.

São Paulo, Campinas, Indaiatuba e Belo Horizonte (SP) são algumas das localidades atribuídas aos apoiadores de ações relativas ao CCZ – acusado de prática irregular de eutanásia em animais. O centro nega.

“Decidimos escrever a este jornal solicitando que torne público urgentemente este nosso manifesto”, diz Baby. “Exigindo a apuração dos crimes cometidos contra os animais e a punição dos responsáveis.”

Ela se diz solidária especificamente à ONG Vidadigna de Bauru. Outra organização da cidade também participa: a Natura Vitae.

Caso está protocolado no Fórum
A ONG Naturae Vitae entrou nesta quarta na Justiça contra o CCZ, conforme mostrou o BOM DIA.

“A lei determina que toda eutanásia deva ser justificada por um laudo que comprove a condição do animal. Queremos que o CCZ mostre os laudos”, diz o advogado da ONG, José Hermann Schroeder, 49 anos.

Um dos casos polêmicos é o da dona-de-casa Marilu Gomes. Ela garante que o CCZ tentou levar sua cachorra poodle Xuxa para ser sacrificada porque o animal teria leishmaniose, mas afirma ter provas de que a doença nunca existiu.

“Ao ser notificada sobre a necessidade de entregar o animal para o CCZ para aplicação do procedimento padrão determinado pelo Ministério da Saúde, a proprietária se prontificou a apresentar um novo exame , o que não aconteceu até o momento e deixa caso ainda em aberto”, rebate a prefeitura por nota.

Telefonista Ajuda Cães Abandonados e Niterói

Embora muitos cachorros vítimas dos desmoronamentos continuem abandonados, eles ainda podem contar com a caridade alheia. Desde que viu as fotos publicadas pelo EXTRA, a telefonista Jacycléia Bittencourt Chaves entrou em ação e juntou R$ 320 com colegas de trabalho para comprar ração e alimentar os cães de Niterói.

Aos 51 anos, ela ajuda cães, gatos e até papagaios desamparados desde criança. Em seu trabalho, na Procuradoria Geral do Município, Ciça, como Jacycléia é conhecida, é famosa por tudo que faz pelos bicho. Cuida do cachorro de um mendigo do Centro, distribui comida para gatos e, volta e meia, faz a ponte entre um cão sem dono e alguém para adotá-lo.

— Quando vi a reportagem no EXTRA, recortei e passei a peregrinar mesa em mesa pedindo uma contribuição. Até procuradores me ajudam a ajudar os cachorros — conta Ciça, prometendo doar em Niterói os quilos de ração que deve comprar.

Na sala em que Ciça trabalha, um grande painel, cheio de fotos dos bichos que ela já ajudou, é a prova do carinho da telefonista com os animais. Em breve, ela também poderá pregar lá as imagens dos cães e gatos abandonados de Niterói.
Fonte: Jornal Extra


15 de abril de 2010

Crescem casos de leishmaniose visceral


Veterinário explica os que as pessoas devem fazer para prevenir a doença

Muitas pessoas que têm um cachorrinho como bicho de estimação nem imaginam que o animal pode estar infectado por uma grave doença chamada leishmaniose visceral.

No Estado de São Paulo, cidades como Bauru e Araçatuba apresentam focos da doença. Mais recentemente, foram registrados casos de leishmaniose visceral em cachorros na região de Sousas, em Campinas. Cotia e Embu também apresentam inúmeros registros da doença em cães. Os dados são alarmantes: de 2001 a 2008, houve um crescimento de mais de 50% nos casos de leishmaniose visceral no estado.

Os índices são alarmantes. Em toda região noroeste, incluindo Araçatuba, Bauru, Birigui, Dracena, Lins, Panorama e Andradina, existe a estimativa de que cerca de 300 mil cães podem vir a ter a doença.

O protozoário Leishmania chagasi, causador da leishmaniose visceral, é transmitido aos seres humanos através da picada de um mosquito que também pode transmitir a doença aos cães. Os sintomas nos seres humanos são alterações em órgãos internos como fígado, baço, rins e medula óssea. Um cão infectado pode ficar de seis meses a dois anos sem apresentar os sintomas da doença, por isso a prevenção é tão importante.

Segundo Andrei Nascimento, veterinário da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araçatuba, o mosquito transmissor é considerado silvestre, mas por causa do crescimento desordenado dos grandes centros e do grande aumento do fluxo migratório de pessoas e cães das áreas rurais para a cidade, o inseto encontrou nas metrópoles o ambiente ideal para disseminar a doença. Andrei também explica como os donos de animais devem prevenir a doença.

- Três ações são principais para que o mosquito não se reproduza e não transmita a doença para os cães e seres humanos. A primeira é limpeza dos quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, que é onde o mosquito coloca os ovos e são alimento das larvas. Não manter galinheiros e chiqueiros no fundo de casa e, o ponto mais importante da prevenção: que o cão utilize uma coleira impregnada de deltametrina a quatro por cento de concentração. Essa coleira mata e repele o mosquito transmissor.

O veterinário alerta que, diferentemente do ser humano, se um cão for infectado pela leishmaniose visceral ele deve ser sacrificado.

- O Ministério da Saúde recomenda a eutanásia dos animais infectados para a preservação da saúde humana, pois o mosquito que picou esse animal também pode infectar as pessoas que convivem com ele. O tratamento em humanos é feito com poucos medicamentos que vão auxiliar na cura clínica. O paciente não vai apresentar sintomas, mas o parasita vai continuar no corpo.

A dona de casa Tânia Maria Parpaiola, moradora de Panorama, interior de São Paulo, sentiu dentro da própria casa os efeitos da doença. A neta dela, Brenda, de cinco anos, pegou leishmaniose visceral há dois anos.

Na época Tânia tinha um cão, que foi sacrificado sem necessidade.

- A minha netinha começou a apresentar os sintomas da doença e eu pensei que o meu cachorrinho tivesse passado a leishmaniose visceral para ela. Mandei sacrificar o animal e descobri depois que ele não tinha a doença, eu não tinha informações sobre o assunto. A Brenda ficou muito doente, foi internada durante dez dias e fez acompanhamento médico durante um ano.

Tânia diz que a neta ensina a família como prevenir a doença e que a criança virou uma espécie de “fiscal” de limpeza da casa.

- A Brenda fala que devemos limpar o quintal, não jogar frutas e nem lixo nas ruas e que meus cachorrinhos têm que ir ao veterinário para fazer exames.

Cão é demitido por dormir durante assalto


Um cachorro foi aposentado de seu posto de cão de guarda depois de dormir durante o único assalto ao pub onde trabalhou por 12 anos.

Os marginais levaram milhares de libras em álcool e dinheiro vivo enquanto Taz, o cão, dormia num canto do bar.

Na manhã seguinte ao assalto, Mark Keel, proprietário do pub em Devon, encontrou seu estabelecimento revirado e Taz roncando num canto do salão.

Segundo o comerciante, Taz está ficando cego e surdo. Por conta disso, Keel optou por aposentar o animal.

Fonte: G1

14 de abril de 2010

Moradores encontram sete cães mortos em Pelotas


Sete cães foram encontrados mortos em uma estrada de Pelotas (RS), na manhã desta sexta-feira (19). A suspeita da Central de Zoonoses da prefeitura é de que os animais tenham sido envenenados.

Pelas estradas da região, vizinhos se multiplicavam, uns a pé e outros a cavalo, na busca de mais animais. Na propriedade de Marcos Vinicius Duarte Silva, 40 anos, a morte da cadela Baia deixou sete filhotes órfãos (quatro machos e três fêmeas). Os bichinhos nasceram semana passada.


"Um vizinho disse que tem uma cadela da raça pit bull com gravidez piscológica. Quem sabe ela acaba adotando os filhotes", afirmou Silva.

Uma equipe de Central de Zoonoses da Prefeitura de Pelotas recolheu os cachorros mortos. Os animais foram levados para o laboratório de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde serão feitas as necropsias para apurar as causas da morte. Os resultados devem ser revelados em sete dias.

O Batalhão de Polícia Ambiental esteve no local, mas a investigação do caso será feita pela Polícia Civil

* (Com informações do Zero Hora)
Fonte: G1